PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição radical defende boicote de eleições presidenciais na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A União das Forças de Progressos (UFP, oposição radical) apela ao boicote do escrutínio presidencial cuja primeira volta está prevista para 21 de junho próximo, de acordo com uma sua declaração divulgada sexta-feira última em Nouakchott.
A UFP justifica este apelo pelo facto de que a "convocação do colégio eleitoral surgiu sem o acordo das partes sobre as condições de fundo e a data da sua realização.
Há vários dias, os três principais polos da vida política na Mauritânia, designadamente o poder executivo, a Coligação Uma Alternância Pacífica (CAP) e o FNDU (Fórum Nacional para a Democracia) têm dificuldade em iniciar um diálogo que possa criar as condições de uma eleição presidencial consensual, aberta e transparente.
O Governo convocou o colégio eleitoral para 21 de junho próximo "para estar em conformidade com a agenda eleitoral prevista pelos prazos constitucionais".
O FNDU qualifica a mesma agenda "de unilateral" e reclama pela formação de um Governo alargado e pela revisão da composição de todas as instituições envolvidas na gestão do processo eleitoral com vista "ao controlo político credível da eleição presidencial".
Além do boicote da date de 21 de junho, a UFP defende, no entanto, "a prosseguição do diálogo entre o poder e a oposição com vista a organizar uma eleição presidencial consensual, rodeada de garantias necessárias para garantir a sinceridade e a transparência do escrutínio numa data definida de comum acordo".
Este partido disse conformar-se com a decisão final do FNDU de que é membro.
Criado em finais de fevereiro de 2014, o FNDU integra 17 partidos políticos, 10 centrais sindicais, várias dezenas de organizações da Sociedade Civil e figuras independentes.
O atual chefe do Estado, Mohamed Ould Abdel Aziz, Biram Ould Dah Ould Abeida, líder da Iniciativa para a Reaparição Movimento Abolicionista (IRA) e Sarr Irahima Moctar, presidente da Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR), já declararam as suas candidaturas a esta eleição presidencial.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/CJB/DD 03maio2014
A UFP justifica este apelo pelo facto de que a "convocação do colégio eleitoral surgiu sem o acordo das partes sobre as condições de fundo e a data da sua realização.
Há vários dias, os três principais polos da vida política na Mauritânia, designadamente o poder executivo, a Coligação Uma Alternância Pacífica (CAP) e o FNDU (Fórum Nacional para a Democracia) têm dificuldade em iniciar um diálogo que possa criar as condições de uma eleição presidencial consensual, aberta e transparente.
O Governo convocou o colégio eleitoral para 21 de junho próximo "para estar em conformidade com a agenda eleitoral prevista pelos prazos constitucionais".
O FNDU qualifica a mesma agenda "de unilateral" e reclama pela formação de um Governo alargado e pela revisão da composição de todas as instituições envolvidas na gestão do processo eleitoral com vista "ao controlo político credível da eleição presidencial".
Além do boicote da date de 21 de junho, a UFP defende, no entanto, "a prosseguição do diálogo entre o poder e a oposição com vista a organizar uma eleição presidencial consensual, rodeada de garantias necessárias para garantir a sinceridade e a transparência do escrutínio numa data definida de comum acordo".
Este partido disse conformar-se com a decisão final do FNDU de que é membro.
Criado em finais de fevereiro de 2014, o FNDU integra 17 partidos políticos, 10 centrais sindicais, várias dezenas de organizações da Sociedade Civil e figuras independentes.
O atual chefe do Estado, Mohamed Ould Abdel Aziz, Biram Ould Dah Ould Abeida, líder da Iniciativa para a Reaparição Movimento Abolicionista (IRA) e Sarr Irahima Moctar, presidente da Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR), já declararam as suas candidaturas a esta eleição presidencial.
-0- PANA SAS/TBM/IBA/CJB/DD 03maio2014