PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição queniana descarta recurso judicial para anulação de escrutínio presidencial
Nairobi, Quénia (PANA) - A Super Aliança Nacional (NASA), principal coligação da oposição queniana, descartou qualquer intenção de recorrer para o Tribunal Supremo contra a repetição do escrutínio presidencial de 26 de outubro que consagrou a reeleição do Presidente Uhuru Kenyatta.
Segundo o deputado John Mbadi, líder da minoria parlamentar queniana cujo candidato às presidenciais, Raila Odinga, boicotou o novo escrutínio por alegada falta de equidade, toda tentativa de contestar os resultados do escrutínio junto do Tribunal Supremo seria vã.
Depois das eleições gerais de 8 de agosto último em que o Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, foi declarado vencedor com 54 porcento dos votos contra 44 para Odinga, este último interpôs recurso junto do Supremo para anular a votação, invocando irregularidades e insuficiências, e o Tribunal exigiu a repetição do escrutínio presidencial em 60 dias.
Odinga exigiu mudanças significativas à Comissão Nacional Eleitoral Independente acusada de ter manipulado as eleições, mas esta não fez nenhuma modificação e conservou o seu pessoal.
A NASA indicou que se focalizava na Assembleia do Povo, a recente formação da oposição que, segundo ele, será um instrumento que vai permitir-lhe desenvolver a sua agenda.
"Ainda que se obtenha a anulação do escrutínio, tal não vai servir para nada com o mesmo pessoal eleitoral ainda no terreno. A Assembleia do Povo vai iniciar uma discussão séria para ver como o partido pode fazer chegar ao Governo as nossas reivindicações", declarou Mbadi.
A oposição tem até segunda-feira à meia-noite para interpor recurso no Tribunal Supremo para contestar os resultados do escrutínio, sem o qual Kenyatta será investido como Presidente.
A Constituição queniana permite a um partido ou qualquer candidato que se sinta lesado contestar os resultados no Supremo Tribunal.
-0- PANA DJ/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 3nov2017
Segundo o deputado John Mbadi, líder da minoria parlamentar queniana cujo candidato às presidenciais, Raila Odinga, boicotou o novo escrutínio por alegada falta de equidade, toda tentativa de contestar os resultados do escrutínio junto do Tribunal Supremo seria vã.
Depois das eleições gerais de 8 de agosto último em que o Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, foi declarado vencedor com 54 porcento dos votos contra 44 para Odinga, este último interpôs recurso junto do Supremo para anular a votação, invocando irregularidades e insuficiências, e o Tribunal exigiu a repetição do escrutínio presidencial em 60 dias.
Odinga exigiu mudanças significativas à Comissão Nacional Eleitoral Independente acusada de ter manipulado as eleições, mas esta não fez nenhuma modificação e conservou o seu pessoal.
A NASA indicou que se focalizava na Assembleia do Povo, a recente formação da oposição que, segundo ele, será um instrumento que vai permitir-lhe desenvolver a sua agenda.
"Ainda que se obtenha a anulação do escrutínio, tal não vai servir para nada com o mesmo pessoal eleitoral ainda no terreno. A Assembleia do Povo vai iniciar uma discussão séria para ver como o partido pode fazer chegar ao Governo as nossas reivindicações", declarou Mbadi.
A oposição tem até segunda-feira à meia-noite para interpor recurso no Tribunal Supremo para contestar os resultados do escrutínio, sem o qual Kenyatta será investido como Presidente.
A Constituição queniana permite a um partido ou qualquer candidato que se sinta lesado contestar os resultados no Supremo Tribunal.
-0- PANA DJ/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 3nov2017