PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição promete 45 mil empregos se ganhar eleições em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, prometeu, sábado na cidade da Praia, criar 45 mil novos empregos para jovens, caso o maior partido da oposição em Cabo Verde vencer as eleições legislativas do próximo dia 20 de março, apurou a PANA de fonte partidária.
O líder do MpD fez esta promessa quando apresentava publicamente as medidas que fazem parte do programa de governação do seu partido, o qual inclui 10 "compromissos para a década", que abrangem, entre outras prioridades, o combate à pobreza, a promoção do emprego e a melhoria do ambiente de negócios.
Ulisses Correia e Silva prometeu também que se o MpD regressar ao poder, depois de 15 anos na oposição e ele se tornar no novo primeiro-ministro de Cabo Verde, o futuro governo irá criar o rendimento mínimo de inserção, que corresponderá a 50% do salário mínimo nacional - atualmente de 11 mil escudos cabo-verdianos (cerca de 100 euros).
Tal medida, que segundo ele, se insere no compromisso de redução da pobreza e deverá abranger 25 mil famílias durante a legislatura de cinco anos, terá como contrapartida o trabalho comunitário ou público por parte das famílias beneficiadas.
O programa aponta a necessidade de mudar a abordagem na luta contra a pobreza, pelo que prevê conseguir reduzir em 44 mil o número de pessoas em situação de pobreza relativa e em 30 mil o número de pessoas em pobreza extrema no prazo de cinco anos.
O líder do MpD compromete-se também a priorizar a "promoção do pleno emprego e do trabalho decente para todos" através de "um crescimento real mínimo de 7% ao ano" e da "duplicação do rendimento médio per capita gerado pelo emprego", que é atualmente de 3.450 dólares americanos.
Para concretizar o compromisso de criar 45 mil empregos para jovens numa legislatura (cinco anos), o candidato do MpD a primeiro-ministro promete a eliminação, no período em referência, da contribuição para a segurança social para as empresas que empreguem jovens.
O MpD promete, neste contexto, uma redução da taxa de desemprego para 10% em 2021 (atualmente é de 15,8%) e para 5% até 2026.
Outro dos compromissos assumidos por Ulisses Correia e Silva diz respeito à melhoria do ambiente de negócios de modo a colocar Cabo Verde nos lugares cimeiros dos índices mundiais de competitividade, através de medidas como a isenção de impostos sobre o rendimento das Pequenas e Médias Empresas (PME) ou a criação de um banco de capitais públicos para crédito a estas empresas.
O maior partido da oposição assume também o compromisso de estancar o endividamento externo do país, reduzir a carga fiscal e a burocracia numa perspetiva de atração de investimento e intervir de forma prioritária nas grandes empresas do Estado que "estão a estrangular a economia", como a TACV (aviação), a Eletra (água e luz) e a Enapor (portos), dotando-as de boas equipas de gestão.
A nível da educação, o MpD promete melhorar o acesso e a qualidade, bem como garantir o acesso universal das crianças à educação pré-escolar.
No que diz respeito à saúde, o partido promete acabar com as listas de espera e garantir uma mortalidade infantil abaixo dos 13/1000 nados-vivos.
No ato da apresentaçãodo programa de governação do MpD, que contou com a presença de representantes da Internacional Democrata-Cristã, nomeadamente do Partido Social-Democrata (Portugal) e da CDU (Alemanha), Ulisses Correia e Silva pediu a confiança dos cabo-verdianos para "fazer a mudança" no país que, segundo ele, precisa de um bom Governo, a partir de 20 de março.
-0- PANA CS/TON 31 jan 2016
O líder do MpD fez esta promessa quando apresentava publicamente as medidas que fazem parte do programa de governação do seu partido, o qual inclui 10 "compromissos para a década", que abrangem, entre outras prioridades, o combate à pobreza, a promoção do emprego e a melhoria do ambiente de negócios.
Ulisses Correia e Silva prometeu também que se o MpD regressar ao poder, depois de 15 anos na oposição e ele se tornar no novo primeiro-ministro de Cabo Verde, o futuro governo irá criar o rendimento mínimo de inserção, que corresponderá a 50% do salário mínimo nacional - atualmente de 11 mil escudos cabo-verdianos (cerca de 100 euros).
Tal medida, que segundo ele, se insere no compromisso de redução da pobreza e deverá abranger 25 mil famílias durante a legislatura de cinco anos, terá como contrapartida o trabalho comunitário ou público por parte das famílias beneficiadas.
O programa aponta a necessidade de mudar a abordagem na luta contra a pobreza, pelo que prevê conseguir reduzir em 44 mil o número de pessoas em situação de pobreza relativa e em 30 mil o número de pessoas em pobreza extrema no prazo de cinco anos.
O líder do MpD compromete-se também a priorizar a "promoção do pleno emprego e do trabalho decente para todos" através de "um crescimento real mínimo de 7% ao ano" e da "duplicação do rendimento médio per capita gerado pelo emprego", que é atualmente de 3.450 dólares americanos.
Para concretizar o compromisso de criar 45 mil empregos para jovens numa legislatura (cinco anos), o candidato do MpD a primeiro-ministro promete a eliminação, no período em referência, da contribuição para a segurança social para as empresas que empreguem jovens.
O MpD promete, neste contexto, uma redução da taxa de desemprego para 10% em 2021 (atualmente é de 15,8%) e para 5% até 2026.
Outro dos compromissos assumidos por Ulisses Correia e Silva diz respeito à melhoria do ambiente de negócios de modo a colocar Cabo Verde nos lugares cimeiros dos índices mundiais de competitividade, através de medidas como a isenção de impostos sobre o rendimento das Pequenas e Médias Empresas (PME) ou a criação de um banco de capitais públicos para crédito a estas empresas.
O maior partido da oposição assume também o compromisso de estancar o endividamento externo do país, reduzir a carga fiscal e a burocracia numa perspetiva de atração de investimento e intervir de forma prioritária nas grandes empresas do Estado que "estão a estrangular a economia", como a TACV (aviação), a Eletra (água e luz) e a Enapor (portos), dotando-as de boas equipas de gestão.
A nível da educação, o MpD promete melhorar o acesso e a qualidade, bem como garantir o acesso universal das crianças à educação pré-escolar.
No que diz respeito à saúde, o partido promete acabar com as listas de espera e garantir uma mortalidade infantil abaixo dos 13/1000 nados-vivos.
No ato da apresentaçãodo programa de governação do MpD, que contou com a presença de representantes da Internacional Democrata-Cristã, nomeadamente do Partido Social-Democrata (Portugal) e da CDU (Alemanha), Ulisses Correia e Silva pediu a confiança dos cabo-verdianos para "fazer a mudança" no país que, segundo ele, precisa de um bom Governo, a partir de 20 de março.
-0- PANA CS/TON 31 jan 2016