PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição prepara nova manifestação no Togo contra "intrigas" da CEDEAO
Lomé, Togo (PANA) - Uma manifestação para denunciar "intrigas" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na crise entre o regime no poder no Togo e a oposição, a respeito das reformas institucionais e constitucionais realizar-se-á a 18 de outubro corrente em Lomé, soube a PANA junto de opositores na cidade capital togolesa.
O anúncio foi feito terça-feira última no termo duma conferência de imprensa de formações políticas em Lomé, que compõem uma coligação de 14 partidos políticos do Togo, que militam para o regresso à Constituição de 1992.
A manifestação, segundo a coligação vai passar pelos escritórios da CEDEAO em Lomé para exprimir a esta organização sub-regional "o nosso desacordo face às suas tomadas de posições", segundo Brigitte Kafui Adjamagbo-Johnson, jurista, política e militante dos direitos humanos.
Na ótica desta primeira mulher candidata a eleições presidenciais em março de 2010, a CEDEAO "insta o Governo togolês a fixar uma data para o referendo com vista a reformas" enquanto o povo quer um regresso puro e simples à Constituição de 1992.
"Não queremos ser uma fiança para outros interesses que não sejam dos Togoleses. Estamos determinados a continuar a luta", martelou a jurista camaronesa.
"A CEDEAO, não nos importa! A CEDEAO não nos vai dar ordens. Cabe aos Togoleses decidirem sobre o seu rumo", indignou-se o chefe da oposição togolesa, Jean-Pierre Fabré, um pouco depois da conferência de imprensa acima referenciada.
Ele referia-se a data de 4 de outubro corrente, em que a oposição se manifestou para um regresso à Constituição de 1992.
Em reação a estes protestos, a CEDEAO, a União Africana (UA) e o Escritório das Nações UNidas para a África Ocidental e o Sahel (UNOWAS), num comunicado conjunto, apelaram ao Governo togolês a "fixar uma data para a organização do referendo sobre o projeto de lei constitucional".
Segundo este comunicado, as três organizações tomam nota, em particular, da adoção do projeto de lei constitucional para modificar os artigos pertinentes da Constituição togolesa.
Para as três instituições, este processo de referendo "é uma etapa importante para pôr o Togo em conformidade com as normas democráticas que refletem as melhores práticas na África Ocidental", referiu-se o comunicado.
Com esta posição da oposição face à tomada de posição da CEDEAO, receia-se um braço de ferro entre a oposição e esta organização cujos atual presidente em exercício é Faure Gnassingbé, o chefe de Estado togolês, de acordo com observadores da cena política do Togo.
O presidente da Comissão da CEDEAO é Marcel de Souza, cunhado de Faure Gnassingbé.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 11out2017
O anúncio foi feito terça-feira última no termo duma conferência de imprensa de formações políticas em Lomé, que compõem uma coligação de 14 partidos políticos do Togo, que militam para o regresso à Constituição de 1992.
A manifestação, segundo a coligação vai passar pelos escritórios da CEDEAO em Lomé para exprimir a esta organização sub-regional "o nosso desacordo face às suas tomadas de posições", segundo Brigitte Kafui Adjamagbo-Johnson, jurista, política e militante dos direitos humanos.
Na ótica desta primeira mulher candidata a eleições presidenciais em março de 2010, a CEDEAO "insta o Governo togolês a fixar uma data para o referendo com vista a reformas" enquanto o povo quer um regresso puro e simples à Constituição de 1992.
"Não queremos ser uma fiança para outros interesses que não sejam dos Togoleses. Estamos determinados a continuar a luta", martelou a jurista camaronesa.
"A CEDEAO, não nos importa! A CEDEAO não nos vai dar ordens. Cabe aos Togoleses decidirem sobre o seu rumo", indignou-se o chefe da oposição togolesa, Jean-Pierre Fabré, um pouco depois da conferência de imprensa acima referenciada.
Ele referia-se a data de 4 de outubro corrente, em que a oposição se manifestou para um regresso à Constituição de 1992.
Em reação a estes protestos, a CEDEAO, a União Africana (UA) e o Escritório das Nações UNidas para a África Ocidental e o Sahel (UNOWAS), num comunicado conjunto, apelaram ao Governo togolês a "fixar uma data para a organização do referendo sobre o projeto de lei constitucional".
Segundo este comunicado, as três organizações tomam nota, em particular, da adoção do projeto de lei constitucional para modificar os artigos pertinentes da Constituição togolesa.
Para as três instituições, este processo de referendo "é uma etapa importante para pôr o Togo em conformidade com as normas democráticas que refletem as melhores práticas na África Ocidental", referiu-se o comunicado.
Com esta posição da oposição face à tomada de posição da CEDEAO, receia-se um braço de ferro entre a oposição e esta organização cujos atual presidente em exercício é Faure Gnassingbé, o chefe de Estado togolês, de acordo com observadores da cena política do Togo.
O presidente da Comissão da CEDEAO é Marcel de Souza, cunhado de Faure Gnassingbé.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 11out2017