PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição preocupada com efeitos negativos de insegurança na economia de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, receia que o clima de insegurança que se vive atualmente no país venha a ter reflexos negativos no desenvolvimento da economia nacional, apurou a PANA, terça-feira, na cidade da Praia, de fonte partidária.
Numa reação aos últimos acontecimentos que se traduziram nomeadamente na tentativa de assassinato, a 30 de dezembro último, dum filho primogénito de José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde, o MpD diz-se preocupado com o nível de insegurança no país.
Considera que as ameaças ao Estado de Direito Democrático e às suas Instituições governamentais “têm ganhado corpo e alcançaram níveis de concretização que exigem uma redobrada prioridade do país face a esta problemática, com destaque para crimes relacionados com o narcotráfico”.
Um membro da direção nacional do partido, Rui Figueiredo, disse que o MpD se mostra preocupado com o impacto que o nível de insegurança pode ter na economia do país, caso este sentimento de insegurança passe para o exterior.
“Com uma perceção generalizada de insegurança, não haverá confiança e, sem confiança, não há investimento, não há turismo, não há crescimento económico e não há emprego”, alarmou-se Figueiredo.
“Tudo deverá ser feito para que a perceção interna da insegurança seja significativamente reduzida através de políticas e coações integradas e consistentes”, refere o opositor.
A seu ver, um país pequeno e vulnerável como Cabo Verde tem que ancorar o seu desenvolvimento em dois fatores fundamentais, designadamente a segurança e a confiança.
Por isso, acrescentou, o MpD espera do Governo respostas consistentes, eficazes e à altura dos desafios que o país enfrenta ao nível da segurança dos seus cidadãos e da segurança cooperativa.
“O MpD manifesta a sua disponibilidade para cooperar com o Governo, no respeito pelos princípios e pelas normas do Estado de Direito Democrático, para que a segurança retorne ao país”, concluiu.
A questão da insegurança em Cabo Verde foi marcada, no ano findo, não só pelo atentado contra José Luís Neves, filho do primeiro-ministro cabo-verdiano, a 30 de dezembro último, mas também pelo assassinato da mãe de uma inspetora da Policia Judiciária, responsável pela operação “Lancha Voadora” que se traduziu na apreensão, em 2012, de uma tonelada e meia de cocaína e na detenção e condenação dos principais envolvidos nesse caso de tráfico internacional de droga.
Na sequência do atentado contra o filho do chefe do Governo, o Conselho de Ministros, após uma reunião extraordinária, emitiu um comunicado em que sublinha que esses atentados “estão inseridos no mesmo padrão que ataques contra as instituições do Estado de Direito Democrático em Cabo Verde e no desafio lançado às autoridades do país”.
-0- PANA CS/DD 08jan2015
Numa reação aos últimos acontecimentos que se traduziram nomeadamente na tentativa de assassinato, a 30 de dezembro último, dum filho primogénito de José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde, o MpD diz-se preocupado com o nível de insegurança no país.
Considera que as ameaças ao Estado de Direito Democrático e às suas Instituições governamentais “têm ganhado corpo e alcançaram níveis de concretização que exigem uma redobrada prioridade do país face a esta problemática, com destaque para crimes relacionados com o narcotráfico”.
Um membro da direção nacional do partido, Rui Figueiredo, disse que o MpD se mostra preocupado com o impacto que o nível de insegurança pode ter na economia do país, caso este sentimento de insegurança passe para o exterior.
“Com uma perceção generalizada de insegurança, não haverá confiança e, sem confiança, não há investimento, não há turismo, não há crescimento económico e não há emprego”, alarmou-se Figueiredo.
“Tudo deverá ser feito para que a perceção interna da insegurança seja significativamente reduzida através de políticas e coações integradas e consistentes”, refere o opositor.
A seu ver, um país pequeno e vulnerável como Cabo Verde tem que ancorar o seu desenvolvimento em dois fatores fundamentais, designadamente a segurança e a confiança.
Por isso, acrescentou, o MpD espera do Governo respostas consistentes, eficazes e à altura dos desafios que o país enfrenta ao nível da segurança dos seus cidadãos e da segurança cooperativa.
“O MpD manifesta a sua disponibilidade para cooperar com o Governo, no respeito pelos princípios e pelas normas do Estado de Direito Democrático, para que a segurança retorne ao país”, concluiu.
A questão da insegurança em Cabo Verde foi marcada, no ano findo, não só pelo atentado contra José Luís Neves, filho do primeiro-ministro cabo-verdiano, a 30 de dezembro último, mas também pelo assassinato da mãe de uma inspetora da Policia Judiciária, responsável pela operação “Lancha Voadora” que se traduziu na apreensão, em 2012, de uma tonelada e meia de cocaína e na detenção e condenação dos principais envolvidos nesse caso de tráfico internacional de droga.
Na sequência do atentado contra o filho do chefe do Governo, o Conselho de Ministros, após uma reunião extraordinária, emitiu um comunicado em que sublinha que esses atentados “estão inseridos no mesmo padrão que ataques contra as instituições do Estado de Direito Democrático em Cabo Verde e no desafio lançado às autoridades do país”.
-0- PANA CS/DD 08jan2015