PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição pede debate nacional sobre relações entre Congo e Angola
Brazzaville, Congo (PANA) - A União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS), principal partido da oposição representado no Parlamento, apelou ao Governo congolês a organizar um debate nacional sobre as relações entre o Congo e Angola, privilegiando uma abordagem diplomática para resolver o conflito fronteiriço, anunciou quarta-feira à noite um comunicado desta formação política.
Este pedido é motivado pelas recentes incursões de supostas tropas angolanas no território congolês na fronteira do distrito de Kimongo, no departamento do Niai, no sudoeste do Congo.
O Congo apoiou e participou na guerra de libertação de Angola para a sua acessão à independência, lembra o comunicado.
A UPADS exprime igualmente "a sua indignação pela arrogância dum país irmão que realiza incursões deliberadas que tendem a perturbar as relações históricas de coexistência pacífica entre os dois Estados".
O partido do antigo Presidente Pascal Lissouba, eleito democraticamente em 1997, condena este ato "inaceitável" e se interroga sobre a natureza das relações que o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, "garante da integridade nacional", mantém com o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos.
Em 1997, tropas angolanas ajudaram o Presidente Denis Sassou Nguesso a reconquistar o poder, participando ativamente na guerra civil contra militares apoiantes do deposto Presidente Pascal Lissouba.
Dois meses depois da celebração da independência do Congo, afirma o comunicado, a soberania congolesa "é manchada pela ocupação humilhante duma parte do seu território e o rapto de 55 elementos das forças congolesas por Angola".
A UPADS nota "a gravidade da situação e insiste em conhecer as razões exatas que levaram um destacamento militar angolano fortemente armado a atravessar a fronteira congolesa e ocupar durante alguns dias perto de cinco aldeias perto do centro do distrito de Kimongo".
As localidades ocupadas situam-se na fronteira com o enclave de Cabinda (norte de Angola). O Governo angolano suspeita os rebeldes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) de fazer destas zonas a sua base de refúgio.
Em 2000, o Congo, Angola e a República Democrática do Congo (RDC) concluíram um pacto de não agressão.
-0- PANA MB/TBM/SOC/MAR/TON 24out2013
Este pedido é motivado pelas recentes incursões de supostas tropas angolanas no território congolês na fronteira do distrito de Kimongo, no departamento do Niai, no sudoeste do Congo.
O Congo apoiou e participou na guerra de libertação de Angola para a sua acessão à independência, lembra o comunicado.
A UPADS exprime igualmente "a sua indignação pela arrogância dum país irmão que realiza incursões deliberadas que tendem a perturbar as relações históricas de coexistência pacífica entre os dois Estados".
O partido do antigo Presidente Pascal Lissouba, eleito democraticamente em 1997, condena este ato "inaceitável" e se interroga sobre a natureza das relações que o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, "garante da integridade nacional", mantém com o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos.
Em 1997, tropas angolanas ajudaram o Presidente Denis Sassou Nguesso a reconquistar o poder, participando ativamente na guerra civil contra militares apoiantes do deposto Presidente Pascal Lissouba.
Dois meses depois da celebração da independência do Congo, afirma o comunicado, a soberania congolesa "é manchada pela ocupação humilhante duma parte do seu território e o rapto de 55 elementos das forças congolesas por Angola".
A UPADS nota "a gravidade da situação e insiste em conhecer as razões exatas que levaram um destacamento militar angolano fortemente armado a atravessar a fronteira congolesa e ocupar durante alguns dias perto de cinco aldeias perto do centro do distrito de Kimongo".
As localidades ocupadas situam-se na fronteira com o enclave de Cabinda (norte de Angola). O Governo angolano suspeita os rebeldes da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) de fazer destas zonas a sua base de refúgio.
Em 2000, o Congo, Angola e a República Democrática do Congo (RDC) concluíram um pacto de não agressão.
-0- PANA MB/TBM/SOC/MAR/TON 24out2013