PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição organiza grande manifestação no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Uma grande manifestação da oposição realizar-se-á a 12 de janeiro próximo no Togo, para protestar contra a eleição de novos deputados no país, anunciou quinta-feira em Lomé a Coligação de 14 partidos políticos da oposição (C-14).
Durante uma conferência de imprensa organizada em Lomé, os opositores disseram não reconhecer os deputados eleitos neste escrútino legislativo de 20 de dezembro corrente.
"Apelamos aos Togoleses e às Togolesas para dizerem não. Não a estes vereadores que não votámos e que não são representativos", declarou Brigitte Kafui Adjamagbo-Johnson, coordenadora do C14, que boicotou o escrutínio.
A Coordenação denunciou a farsa eleitoral durante a qual "os supostos deputados" foram "nomeados" em vez de ser eleitos, apelando às populações para a resistência.
Numa declaração lida à imprensa, a coligação indignou-se pelo comportamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), medianeira na crise togolesa, que "se furtou às suas responsabilidade, deixando o país numa situação pior do que a que prevalecia aquando da sua intervenção".
Durante a cimeira da CEDEAO, a 22 de dezembro em Abuja, na Nigéria, os chefes de Estado da Comunidade saudaram a organização de eleições "livres e transparentes" no Togo, deplorando "fortemente" o seu boicote pela Coligação dos 14 partidos políticos da oposição.
Muito zangada com o regime no poder e a CEDEAO, a coligação vai organizar "uma manifestação de protesto" a 12 de janeiro próximo para intimidar, devido a estes eleições que, a seu ver, nada têm de democrático.
A 20 de dezembro, a oposição boicotou as legislativas para denunciar a sua "organização não democrática e intransparente".
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) proclamou os resultados provisórios dando à União para a República (UNIR), no poder, a vitória com 59 deputados dos 91 da Assembleia Nacional.
-0-PANA FAA/BEH/SOC/MAR/DD 28dez2018
Durante uma conferência de imprensa organizada em Lomé, os opositores disseram não reconhecer os deputados eleitos neste escrútino legislativo de 20 de dezembro corrente.
"Apelamos aos Togoleses e às Togolesas para dizerem não. Não a estes vereadores que não votámos e que não são representativos", declarou Brigitte Kafui Adjamagbo-Johnson, coordenadora do C14, que boicotou o escrutínio.
A Coordenação denunciou a farsa eleitoral durante a qual "os supostos deputados" foram "nomeados" em vez de ser eleitos, apelando às populações para a resistência.
Numa declaração lida à imprensa, a coligação indignou-se pelo comportamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), medianeira na crise togolesa, que "se furtou às suas responsabilidade, deixando o país numa situação pior do que a que prevalecia aquando da sua intervenção".
Durante a cimeira da CEDEAO, a 22 de dezembro em Abuja, na Nigéria, os chefes de Estado da Comunidade saudaram a organização de eleições "livres e transparentes" no Togo, deplorando "fortemente" o seu boicote pela Coligação dos 14 partidos políticos da oposição.
Muito zangada com o regime no poder e a CEDEAO, a coligação vai organizar "uma manifestação de protesto" a 12 de janeiro próximo para intimidar, devido a estes eleições que, a seu ver, nada têm de democrático.
A 20 de dezembro, a oposição boicotou as legislativas para denunciar a sua "organização não democrática e intransparente".
A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) proclamou os resultados provisórios dando à União para a República (UNIR), no poder, a vitória com 59 deputados dos 91 da Assembleia Nacional.
-0-PANA FAA/BEH/SOC/MAR/DD 28dez2018