PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição nigeriana exige verdade sobre escândalo Halliburton
Lagos- Nigéria (PANA) -- O partido da oposição nigeriana Congresso para a Acção (AC) advertiu o Governo de qualquer tentativa de dissimulação do escândalo de corrupção que teria implicado altos membros do Executivo.
A empresa norte-americana Halliburton teria subornado altos funcionários do Governo nigeriano ao conceder-lhes 180 milhões de dólares americans num período de 10 anos para obter contratos lucrativos num projecto nacional sobre o gás natural liquefeito.
No entanto, o ministro nigeriano da Justiça e Procurador-Geral, Michael Aondoaka, que dirige as investigações sobre estas alegações, disse que o Governo devia ter os nomes de todas as pesssoas implicadas, apesar de uma lista ter sido divulgada por alguns jornais locais.
Aondoaka precisou que 150 milhões dos 180 milhões de dólares americanos foram depositados numa conta em Zurique, na Suíça, mas os Nigerianos ficaram chocados quando ele anunciou que a identidade do titular desta conta é desconhecida.
Numa declaração divulgada domingo em Lagos pelo seu porta-voz, Lai Mohammed, o AC declarou que o Governo Federal deve imediatamente identificar os presumíveis corruptos e começar o processo judicial, sob pena de ver a sua campanha contra a corrupção fracassar.
"A nossa resposta está conforme com a do SERAP, um grupo defensor dos direitos civis, que afirmou numa declaração que práticas bancárias normais permitem indicar que os fundos depositados em qualquer banco foram atribuídos ou pertencem a pessoas identificáveis", sustentou.
"O SERAP citou o artigo 14 da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, à qual a Nigéria é signatária, que pede aos Estados signatários para prevenir e detectar todas as formas de branqueamento de dinheiro, incluindo a conservação dos arquivos e das informações sobre o beneficiário e partilhar inteiramente as informações sobre os serviços de entregue dos fundos e sobre o autor.
Os Estados devem igualmente conservar as informações em toda a cadeia de pagamento", sublinha a declaração do partido AC.
O partido da oposição apelou às autoridades de Abuja para esclarecer este caso, sublinhando que "se os implicados são pessoas sagradas que devem ser aboslutamente protegidas, então o Governo de (Presidente Umaru) Yar'Adua deve cessar de se gabar de qualquer luta contra a corrupção".
A empresa norte-americana Halliburton teria subornado altos funcionários do Governo nigeriano ao conceder-lhes 180 milhões de dólares americans num período de 10 anos para obter contratos lucrativos num projecto nacional sobre o gás natural liquefeito.
No entanto, o ministro nigeriano da Justiça e Procurador-Geral, Michael Aondoaka, que dirige as investigações sobre estas alegações, disse que o Governo devia ter os nomes de todas as pesssoas implicadas, apesar de uma lista ter sido divulgada por alguns jornais locais.
Aondoaka precisou que 150 milhões dos 180 milhões de dólares americanos foram depositados numa conta em Zurique, na Suíça, mas os Nigerianos ficaram chocados quando ele anunciou que a identidade do titular desta conta é desconhecida.
Numa declaração divulgada domingo em Lagos pelo seu porta-voz, Lai Mohammed, o AC declarou que o Governo Federal deve imediatamente identificar os presumíveis corruptos e começar o processo judicial, sob pena de ver a sua campanha contra a corrupção fracassar.
"A nossa resposta está conforme com a do SERAP, um grupo defensor dos direitos civis, que afirmou numa declaração que práticas bancárias normais permitem indicar que os fundos depositados em qualquer banco foram atribuídos ou pertencem a pessoas identificáveis", sustentou.
"O SERAP citou o artigo 14 da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, à qual a Nigéria é signatária, que pede aos Estados signatários para prevenir e detectar todas as formas de branqueamento de dinheiro, incluindo a conservação dos arquivos e das informações sobre o beneficiário e partilhar inteiramente as informações sobre os serviços de entregue dos fundos e sobre o autor.
Os Estados devem igualmente conservar as informações em toda a cadeia de pagamento", sublinha a declaração do partido AC.
O partido da oposição apelou às autoridades de Abuja para esclarecer este caso, sublinhando que "se os implicados são pessoas sagradas que devem ser aboslutamente protegidas, então o Governo de (Presidente Umaru) Yar'Adua deve cessar de se gabar de qualquer luta contra a corrupção".