PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mauritana pede mobilização nacional contra regime
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Grupo dos 8 (G8), uma congregação de várias forças da oposição mauritana, propôs que o chamou de "um sobressalto nacional" para tirar o país, "refém dum regime", duma "profunda crise política, económica e social".
Numa declaração emitida domingo na capital mauritana, Nouakchott, o G8 sublinha que "os anos sombrios do poder de Mohamed Ould Abdel Aziz (atual Presidente) são uma verdadeira provação para o país" e denuncia "a profanação do que o povo têm de mais sagrado, uma perda de valores e de moral e um desperdício de riquezas nacionais".
Os males visados dizem respeito à "desintegração do sistema educacional, ao abandono das escolas públicas e o desrespeito pelos docentes, à desintegração do sistema de saúde e à disseminação em larga escala de medicamentos falsos na ausência de controlo".
Denunciam igualmente a "generalização crescente da insegurança e do crime nos bairros de Nouakchott, cidade que se desmorona sob o lixo doméstico, o aumento exponencial dos preços, o assédio dos operadores económicos e simples cidadãos pelo impostos (...)".
A declaração do coletivo da oposição lembra, por outro lado, que, até à data, "o Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, que não publicou a sua declaração de património, se acaparou das riquezas do país e navega no luxo, enquanto as populações sofrem de miséria ".
O documento do G8 denuncia igualmente "a corrupção, a discriminação e os ataques à unidade nacional e à coesão". Todos esses problemas "justificam a mobilização geral do povo e um sobressalto nacional para salvar o país", considera o coletivo da oposição.
O G8 foi criado em julho de 2017 com vista a abortar um referendo constitucional organizado a 05 de agosto de 2017.
Esta agremiação é composta pelo Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), formado por sua vez por partidos políticos, organizações da sociedade civil, centrais sindicais e personalidades independentes; pelo Agrupamento das Forças Democráticas (RFD); pela SAWAB; pelas Forças Progressistas para a Mudança (FPC); pelo El Watan, pela Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), pela União Nacional para a Alternância Democrática (UNAD) e pelo Movimento para o Trabalho e a Democracia (MTD).
-0- PANA SAS/DIM/IZ 13nov2017
Numa declaração emitida domingo na capital mauritana, Nouakchott, o G8 sublinha que "os anos sombrios do poder de Mohamed Ould Abdel Aziz (atual Presidente) são uma verdadeira provação para o país" e denuncia "a profanação do que o povo têm de mais sagrado, uma perda de valores e de moral e um desperdício de riquezas nacionais".
Os males visados dizem respeito à "desintegração do sistema educacional, ao abandono das escolas públicas e o desrespeito pelos docentes, à desintegração do sistema de saúde e à disseminação em larga escala de medicamentos falsos na ausência de controlo".
Denunciam igualmente a "generalização crescente da insegurança e do crime nos bairros de Nouakchott, cidade que se desmorona sob o lixo doméstico, o aumento exponencial dos preços, o assédio dos operadores económicos e simples cidadãos pelo impostos (...)".
A declaração do coletivo da oposição lembra, por outro lado, que, até à data, "o Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, que não publicou a sua declaração de património, se acaparou das riquezas do país e navega no luxo, enquanto as populações sofrem de miséria ".
O documento do G8 denuncia igualmente "a corrupção, a discriminação e os ataques à unidade nacional e à coesão". Todos esses problemas "justificam a mobilização geral do povo e um sobressalto nacional para salvar o país", considera o coletivo da oposição.
O G8 foi criado em julho de 2017 com vista a abortar um referendo constitucional organizado a 05 de agosto de 2017.
Esta agremiação é composta pelo Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), formado por sua vez por partidos políticos, organizações da sociedade civil, centrais sindicais e personalidades independentes; pelo Agrupamento das Forças Democráticas (RFD); pela SAWAB; pelas Forças Progressistas para a Mudança (FPC); pelo El Watan, pela Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), pela União Nacional para a Alternância Democrática (UNAD) e pelo Movimento para o Trabalho e a Democracia (MTD).
-0- PANA SAS/DIM/IZ 13nov2017