PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mauritana contra candidatura de líder da Junta militar
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O presidente da Coligação das Forças Democráticas da Mauritânia (RFD, oposição), Ahmed Oukd Daddah, anunciou segunda-feira o seu desacordo com uma eventual candidatura do chefe da Junta militar actualmente no poder, o general Mohamed Ould Abdel Aziz, às próximas eleições presidenciais no país.
Para justificar a sua posição, Daddah evocou disposições da Carta Africana sobre democracia, eleições e boa governação.
A Carta Africana sobre democracia, eleições e boa governação classificada a um nível superior na hierarquia das normas jurídicas em relação aos textos nacionais, foi ratificada e publicada no jornal oficial da Mauritânia a 15 de Junho passado, lembrou Ould Daddah.
O opositor mauritano precisou igualmente que este documento impede os actores de golpes de Estado de participarem em qualquer eleição organizada na perspectiva de um regreso à ordem constitucional.
No poder desde o derrube, a 6 de Agosto último, do Presidente eleito, Sidi Ould Ahmed Cheikh Abdallahi, a Junta militar mauritana agendou para 6 de Junho próximo, eleições presidenciais denunciadas pela Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), uma coligação dos adeptos da legalidade constitucional e a RFD, mas a qual o general Mohamed Ould Abdel Aziz pretende disputar.
Ould Daddah, chefe da oposição institucional, estima igualmente que a recusa da candidatura dos militares no contexto da crise actual "não é redutível a uma questão de direito mas comporta uma importante dimensão política na perspectiva de uma solução de consenso".
Nesta óptica, Daddah evocou a transição anterior (2005-2007), afirmando que esta "oferece uma jurisprudência de prática na matéria com a interdição da candidatura dos membros do Conselho Militar para a Justiça e Democracia (CMJD) e do então Governo".
Daddah concorreu três vezes às eleições presidenciais na Mauritânia (1992, 2003 e 2007).
Para justificar a sua posição, Daddah evocou disposições da Carta Africana sobre democracia, eleições e boa governação.
A Carta Africana sobre democracia, eleições e boa governação classificada a um nível superior na hierarquia das normas jurídicas em relação aos textos nacionais, foi ratificada e publicada no jornal oficial da Mauritânia a 15 de Junho passado, lembrou Ould Daddah.
O opositor mauritano precisou igualmente que este documento impede os actores de golpes de Estado de participarem em qualquer eleição organizada na perspectiva de um regreso à ordem constitucional.
No poder desde o derrube, a 6 de Agosto último, do Presidente eleito, Sidi Ould Ahmed Cheikh Abdallahi, a Junta militar mauritana agendou para 6 de Junho próximo, eleições presidenciais denunciadas pela Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), uma coligação dos adeptos da legalidade constitucional e a RFD, mas a qual o general Mohamed Ould Abdel Aziz pretende disputar.
Ould Daddah, chefe da oposição institucional, estima igualmente que a recusa da candidatura dos militares no contexto da crise actual "não é redutível a uma questão de direito mas comporta uma importante dimensão política na perspectiva de uma solução de consenso".
Nesta óptica, Daddah evocou a transição anterior (2005-2007), afirmando que esta "oferece uma jurisprudência de prática na matéria com a interdição da candidatura dos membros do Conselho Militar para a Justiça e Democracia (CMJD) e do então Governo".
Daddah concorreu três vezes às eleições presidenciais na Mauritânia (1992, 2003 e 2007).