Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A União das Forças de Progressos (UFP), um partido da oposição na Mauritânia, denuncia, vigorosamente, o massacre de mais de 135 pessoas de etnia Fula, perpetrado sábado último na região de Mopti, no centro do Mali, por uma milícia de caçadores Dogons (Camponeses).
"Estes eventos são infelizmente recorrentes, há alguns anos, apesar de reprovados pela comunidade internacional. E acontecem num contexto sub-regional marcado pela subida da tensãos e do ódio intercomunitário em vários países”, lê-se numa declaração do mesmo partido.
"A UFP reprova firmemente o massacre de civis indefesos e considera que todos estes dramas devem incitar a mais vigilância para se prevenirem tais atos”.
Apelou às autoridades malianas para porem termo aos massacres de populações civis indefesos e protegerem todos os cidadãos”.
Depois deste drama, uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros organizado, em Bamako, anunciou a demissão de vários chefes militares e a dissolução duma milícia Dogon, acusada de vários massacres.
-0- PANA SAS/JSG/IBA/MAR/DD 27março2019