PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mauritana condena golpe de Estado no Burkina Faso
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A União das Forças de Progresso (UFP), um partido da oposição mauritana, denunciou o golpe de Estado do Regimento de Segurança Presidencial (RSP) no Burkina Faso, pondo termo a um processo democrático consensual, a algumas semanas das eleições presidenciais e legislativas previstas para 11 de outubro próximo.
A UFP estabelece uma comparação entre este comportamento e o da Guarda Presidencial na Mauritânia, indica uma declaração publicada no fim de semana.
« O RSP, criado à semelhança dos seus similares em vários países africanos, incluindo o nosso, na fielidade e obediência a único homem, violou, de repente, a vontade do povo burkinabe, que destituiu, num sobressalto cívico e democrático admirável, o ex-Presidente Blaise Compaoré, que se obstinava em modificar a Constituição para disputar um terceiro mandato », afirma o documento.
Estes acontecimentos são comparados ao golpe de Estado do Batalhão de Segurança Presidencial (BASEP) perpetrado a 6 de agosto de 2008, na Mauritânia.
A ação da mesma unidade que destituiu o regime de Maaouya Ould Sid’Ahmed Taya, a 3 de agosto de 2005, lembre-se, foi objeto dum largo consenso no seio da oposição mauritana que aceitou acompanhar a transição.
O partido exprime « a sua posição e as suas preocupações relativas ao papel deste Batalhão que constitui um obstáculo maior face à estabilidade política , à evolução democrática e à perspetiva duma alternância pacífica na Mauritânia ».
O regresso do BASEP ao Comando Geral das Forças Armadas sempre foi uma reivindicação central da oposição mauritana nas diferentes tentativas natimortas, visando estabelecer um diálogo com o poder, desde o ano de 2009.
-0- PANA SAS/BEH/IBA/FK/IZ 21set2015
A UFP estabelece uma comparação entre este comportamento e o da Guarda Presidencial na Mauritânia, indica uma declaração publicada no fim de semana.
« O RSP, criado à semelhança dos seus similares em vários países africanos, incluindo o nosso, na fielidade e obediência a único homem, violou, de repente, a vontade do povo burkinabe, que destituiu, num sobressalto cívico e democrático admirável, o ex-Presidente Blaise Compaoré, que se obstinava em modificar a Constituição para disputar um terceiro mandato », afirma o documento.
Estes acontecimentos são comparados ao golpe de Estado do Batalhão de Segurança Presidencial (BASEP) perpetrado a 6 de agosto de 2008, na Mauritânia.
A ação da mesma unidade que destituiu o regime de Maaouya Ould Sid’Ahmed Taya, a 3 de agosto de 2005, lembre-se, foi objeto dum largo consenso no seio da oposição mauritana que aceitou acompanhar a transição.
O partido exprime « a sua posição e as suas preocupações relativas ao papel deste Batalhão que constitui um obstáculo maior face à estabilidade política , à evolução democrática e à perspetiva duma alternância pacífica na Mauritânia ».
O regresso do BASEP ao Comando Geral das Forças Armadas sempre foi uma reivindicação central da oposição mauritana nas diferentes tentativas natimortas, visando estabelecer um diálogo com o poder, desde o ano de 2009.
-0- PANA SAS/BEH/IBA/FK/IZ 21set2015