PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mauritana anuncia retirada do diálogo político
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Responsáveis do Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU) da Mauritânia, uma coligação de 17 partidos políticos da oposição, organizações da sociedade civil, centrais sindicais e figuras independentes, anunciaram a suspensão da sua participação no diálogo político em curso no país.
Falando em conferência de imprensa, Moussa Fall, alto responsável do FNDU, explicou que o a sua organização foi surpresa pelo comportamento do ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, que visivelmente foi delegado, "não para participar nas negociações, mas antes para instalar as comissões de diálogo, como se se tratasse de um serviço dependente do seu departamento, e isto em contradição com tudo o que foi acordado antes".
O FNDU exclui qualquer ideia de diálogo com partidos políticos que se reclamam do movimento maioritário, mas não dispõe de nenhum poder de decisão, detido exclusivamente pelo Presidente Mohamed Ould Abdel, recorde-se.
Este diálogo visa criar um clima político pacífico para eleições presidenciais inclusivas e transparentes. O escrutínio presidencial na Mauritânia está previsto pelo calendário republicano entre maio e julho de 2014.
Kane Hamidou Baba, delegado do FNDU para o diálogo, recordou "a exigência das garantias necessárias para a transparência das eleições presidenciais, designadamente um Governo de larga abertura e prazos razoáveis para a constituição de instituições republicanas neutras".
Entre estas instituições «neutras», a oposição radical cita a Agência Nacional do Registo das Populações, a Comissão Eleitoral Nacional Independente, a administração territorial, as forças armadas e de segurança.
A tomada em conta dessas diferentes reivindicações levaria ao adiamento do escrutínio, enquanto o poder continua «apegado aos prazos fixados» pelo calendário republicano.
Os três polos favoráveis ao diálogo na Mauritânia são o grupo maioritário do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, a Coligação para a Alternativa Pacífica (CAP) e o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU).
-0- PANA SAS/BEH/CJB/IZ 04abril2014
Falando em conferência de imprensa, Moussa Fall, alto responsável do FNDU, explicou que o a sua organização foi surpresa pelo comportamento do ministro da Comunicação e porta-voz do Governo, que visivelmente foi delegado, "não para participar nas negociações, mas antes para instalar as comissões de diálogo, como se se tratasse de um serviço dependente do seu departamento, e isto em contradição com tudo o que foi acordado antes".
O FNDU exclui qualquer ideia de diálogo com partidos políticos que se reclamam do movimento maioritário, mas não dispõe de nenhum poder de decisão, detido exclusivamente pelo Presidente Mohamed Ould Abdel, recorde-se.
Este diálogo visa criar um clima político pacífico para eleições presidenciais inclusivas e transparentes. O escrutínio presidencial na Mauritânia está previsto pelo calendário republicano entre maio e julho de 2014.
Kane Hamidou Baba, delegado do FNDU para o diálogo, recordou "a exigência das garantias necessárias para a transparência das eleições presidenciais, designadamente um Governo de larga abertura e prazos razoáveis para a constituição de instituições republicanas neutras".
Entre estas instituições «neutras», a oposição radical cita a Agência Nacional do Registo das Populações, a Comissão Eleitoral Nacional Independente, a administração territorial, as forças armadas e de segurança.
A tomada em conta dessas diferentes reivindicações levaria ao adiamento do escrutínio, enquanto o poder continua «apegado aos prazos fixados» pelo calendário republicano.
Os três polos favoráveis ao diálogo na Mauritânia são o grupo maioritário do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, a Coligação para a Alternativa Pacífica (CAP) e o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU).
-0- PANA SAS/BEH/CJB/IZ 04abril2014
