PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição marcha para exigir reformas políticas no Togo
Lomé- Togo (PANA) -- A União das Forças da Mudança (UFC), principal partido político da oposição no Togo liderado por Gilchrist Olympio, mobilizou uma grande multidão domingo nas ruas de Lomé, a capital, durante uma marcha para exigir verdadeiras reformas políticas antes das eleições presidenciais de 2010.
"Mobilizamos-nos para Exigir Verdadeiras Reformas", "Comunidade Internacional, Não Seja Cúmplice", podia-se ler nos cartazes, orgulhosamente empunhados por militantes do partido vestidos de amarelo.
Verdadeira demonstração de força do partido da oposição mais popular, a manifestação deste domingo desembocou na praia (praça Palm Beach) no início da tarde.
Segundo a UFC, ela visa advertir o poder das decisões e dos actos que visam "torpedear as negociações que devem conduzir à adopção e à instauração consensuais das reformas constitucionais e institucionais previstas pelo Acordo Político Global" (APG), assinado em Agosto de 2006.
"Já não vamos deixar o terreno livre à Coligação do Povo Togolês (RPT, no poder) para as suas mesquinhices e duplicidade.
Vamos fazer manifestações até que as nossas vozes sejam ouvidas e que verdadeiras mudanças sejam operadas", frisou o primeiro vice-presidente do partido, Patrick Lawson, convidando a população a manter-se firme e a estar pronta para a mobilização.
"40 anos de poder, basta", indignou-se, por seu turno, Gilchrist Olympio.
"O país está em deterioração avançada e se o Governo ouve as populações corajosamente, ele já deveria ir embora, visto que eles os fazem sofrer", frisou o presidente da UFC, apelando para uma mobilização para fazer partir o regime.
A mobilização da UFC foi motivada, segundo o partido, por decisões tomadas pelo Governo que alarga o Quadro Permanente de Diálogo e Concertação (CPDC) a todos os partidos políticos e à sociedade civil em Maio passado.
No entanto, denuncia o partido de Gilchrist Olympio, o Governo decretou em Fevereiro passado que apenas os partidos representados na Assembleia Nacional e os com pelo menos cinco por cento dos sufrágos nas últimas legislativas seriam membros do CPDC.
Para a UFC, ao abrir este quadro aos outros partidos e à sociedade civil, o poder busca torpedear as negociações, permitindo aos partidos satélites da RPT e outras associações afogar a UFC e o Comité de Acção para a Renovação (CAR), os únicos com assento no CDPC.
"Mobilizamos-nos para Exigir Verdadeiras Reformas", "Comunidade Internacional, Não Seja Cúmplice", podia-se ler nos cartazes, orgulhosamente empunhados por militantes do partido vestidos de amarelo.
Verdadeira demonstração de força do partido da oposição mais popular, a manifestação deste domingo desembocou na praia (praça Palm Beach) no início da tarde.
Segundo a UFC, ela visa advertir o poder das decisões e dos actos que visam "torpedear as negociações que devem conduzir à adopção e à instauração consensuais das reformas constitucionais e institucionais previstas pelo Acordo Político Global" (APG), assinado em Agosto de 2006.
"Já não vamos deixar o terreno livre à Coligação do Povo Togolês (RPT, no poder) para as suas mesquinhices e duplicidade.
Vamos fazer manifestações até que as nossas vozes sejam ouvidas e que verdadeiras mudanças sejam operadas", frisou o primeiro vice-presidente do partido, Patrick Lawson, convidando a população a manter-se firme e a estar pronta para a mobilização.
"40 anos de poder, basta", indignou-se, por seu turno, Gilchrist Olympio.
"O país está em deterioração avançada e se o Governo ouve as populações corajosamente, ele já deveria ir embora, visto que eles os fazem sofrer", frisou o presidente da UFC, apelando para uma mobilização para fazer partir o regime.
A mobilização da UFC foi motivada, segundo o partido, por decisões tomadas pelo Governo que alarga o Quadro Permanente de Diálogo e Concertação (CPDC) a todos os partidos políticos e à sociedade civil em Maio passado.
No entanto, denuncia o partido de Gilchrist Olympio, o Governo decretou em Fevereiro passado que apenas os partidos representados na Assembleia Nacional e os com pelo menos cinco por cento dos sufrágos nas últimas legislativas seriam membros do CPDC.
Para a UFC, ao abrir este quadro aos outros partidos e à sociedade civil, o poder busca torpedear as negociações, permitindo aos partidos satélites da RPT e outras associações afogar a UFC e o Comité de Acção para a Renovação (CAR), os únicos com assento no CDPC.