PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição mantém manifestações apesar de interdição do Governo no Togo
Lomé, Togo (PANA) - A oposição togolesa, que denuncia manobras dilatórias do poder instituído para abortar o diálogo, mantém as manifestações previstas para esta semana apesar da interidção do Governo, indica um apelo do chefe da oposição, Jean-Pierre Fabre, transmitido à PANA esta terça-feira.
"Este diálogo demorou, é essencial devido a situações dilatórias ou de bloqueio criadas e mantidas pelo regime RPT/UNIR", sublinha Fabre que apela às populações para "intensificação da mobilização geral, a nossa única arma de combate contra a obstinação do RPT/UNIR de incrustar-se no poder pela violência e pela fraude apesar da rejeição de que é objeto".
O Governo, através dos ministros da Segurança e da Administração Geral, proibiu a manifestação, indicando que ela viola as decisões tomadas diante do facilitador de suspender qualquer manifestação até ao fim do diálogo.
As manifestações da oposição estão programadas para 11, 12 e 14 de abril em todo o território nacional.
O diálogo entre oposição e poder sobre as questões das reformas institucionais e constitucionais encalha no regresso à Constituição de 1992 que impede Faure Gnassingbé de se recandidatar a um terceiro mandato, em 2020.
As três rondas de negociações com o facilitador ganense, o Presidente Nana Dankwa Akufo Addo, não permitiram resolver as posições irredutíveis dos dois lados.
Nascida em agosto de 2017, a nova crise sobre reformas institucionais e constitucionais que mobiliza a oposição através das manifestações públicas já fez cerca de 15 mortos, vários feridos bem como exilados no Gana e no Benin, países limítrofes.
-0- PANA FAA/BEH/IBA/MAR/IZ 10abril2018
"Este diálogo demorou, é essencial devido a situações dilatórias ou de bloqueio criadas e mantidas pelo regime RPT/UNIR", sublinha Fabre que apela às populações para "intensificação da mobilização geral, a nossa única arma de combate contra a obstinação do RPT/UNIR de incrustar-se no poder pela violência e pela fraude apesar da rejeição de que é objeto".
O Governo, através dos ministros da Segurança e da Administração Geral, proibiu a manifestação, indicando que ela viola as decisões tomadas diante do facilitador de suspender qualquer manifestação até ao fim do diálogo.
As manifestações da oposição estão programadas para 11, 12 e 14 de abril em todo o território nacional.
O diálogo entre oposição e poder sobre as questões das reformas institucionais e constitucionais encalha no regresso à Constituição de 1992 que impede Faure Gnassingbé de se recandidatar a um terceiro mandato, em 2020.
As três rondas de negociações com o facilitador ganense, o Presidente Nana Dankwa Akufo Addo, não permitiram resolver as posições irredutíveis dos dois lados.
Nascida em agosto de 2017, a nova crise sobre reformas institucionais e constitucionais que mobiliza a oposição através das manifestações públicas já fez cerca de 15 mortos, vários feridos bem como exilados no Gana e no Benin, países limítrofes.
-0- PANA FAA/BEH/IBA/MAR/IZ 10abril2018