PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição manifesta-se pela libertação de prisioneiros políticos no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) - Membros da oposição liderada pelo presidente da Federação da Oposição Congolesa, Claudine Munari, manifestaram-se quinta-feira, em Brazzaville, para reclamar pela libertação dos "prisioneiros políticos" e o fim do conflito na região de Pool.
Os manifestantes marcharam do campo Clairon à prefeitura de Brazzaville, numa distância de cerca de um quilómetro, protestando contra a onda de violência em Pool.
O movimento foi liderado por Claudine Munari e Charles Zacharie Bowao, membros da oposição radical que se posicionaram na primeira linha da marcha, proferindo slogans hostis contra o Governo.
Os manifestantes levavam consigo uma bandeirola em que se podia ler "Congoleses levantem-se pela libertação do nosso país. Sou o Congo, sou o Pool".
A marcha terminou diante da prefeitura de Brazzaville, onde os manifestantes depositaram uma coroa de flores em memória das "vítimas da intolerância".
Esta manifestação improvisada não foi autorizada pelas autoridades e foi organizada em prelúdio à data de 10 de junho consagrada à reconciliação nacional.
"Nós dissemos na conferência nacional que essas situações nunca mais se repitam. Até lavamos as mãos para traduzir o simbolismo do nosso país. Mas será que se pode lavar as mãos quando a água tem o vermelho de sangue das vítimas ? É o nosso combate, é preciso batermo-nos até ao fim para libertar o país", indicou Claudine Munari.
Os manifestantes consideraram que não se podia ter uma verdadeira reconciliação nacional com uma guerra no Pool. "A solução não é ir fazer a guerra em Pool, mas reunir-se e dizer que o país vai mal", declarou a presidente da Federação da Oposição.
Para eles, a guerra de Pool fez várias vítimas nas famílias. "As mulheres e as crianças são as primeiras vítimas. As mulheres choram todos os dias, e as crianças não vão à escola. Porquê paralisar o país para perseguir um terrorista? Isso não me parece provável e não é este Congo que desejamos deixar às nossas crianças", acrescentou Claudine Munari.
Vários outros opositores participaram também na manifestação, incluindo Guy Romain Kinfounsia, Clément Mierassa, Makita Mbama, Rene Serge Blanchar Oba, Patrice Lagani e Dorothée Mobonda.
A Polícia chegou ao local quando os manifestantes se preparavam para partir, tendo registado a detenção dum responsável da juventude da oposição e a colocação de um dispositivo se segurança diante da casa de Claudine Munari.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 9junho2017
Os manifestantes marcharam do campo Clairon à prefeitura de Brazzaville, numa distância de cerca de um quilómetro, protestando contra a onda de violência em Pool.
O movimento foi liderado por Claudine Munari e Charles Zacharie Bowao, membros da oposição radical que se posicionaram na primeira linha da marcha, proferindo slogans hostis contra o Governo.
Os manifestantes levavam consigo uma bandeirola em que se podia ler "Congoleses levantem-se pela libertação do nosso país. Sou o Congo, sou o Pool".
A marcha terminou diante da prefeitura de Brazzaville, onde os manifestantes depositaram uma coroa de flores em memória das "vítimas da intolerância".
Esta manifestação improvisada não foi autorizada pelas autoridades e foi organizada em prelúdio à data de 10 de junho consagrada à reconciliação nacional.
"Nós dissemos na conferência nacional que essas situações nunca mais se repitam. Até lavamos as mãos para traduzir o simbolismo do nosso país. Mas será que se pode lavar as mãos quando a água tem o vermelho de sangue das vítimas ? É o nosso combate, é preciso batermo-nos até ao fim para libertar o país", indicou Claudine Munari.
Os manifestantes consideraram que não se podia ter uma verdadeira reconciliação nacional com uma guerra no Pool. "A solução não é ir fazer a guerra em Pool, mas reunir-se e dizer que o país vai mal", declarou a presidente da Federação da Oposição.
Para eles, a guerra de Pool fez várias vítimas nas famílias. "As mulheres e as crianças são as primeiras vítimas. As mulheres choram todos os dias, e as crianças não vão à escola. Porquê paralisar o país para perseguir um terrorista? Isso não me parece provável e não é este Congo que desejamos deixar às nossas crianças", acrescentou Claudine Munari.
Vários outros opositores participaram também na manifestação, incluindo Guy Romain Kinfounsia, Clément Mierassa, Makita Mbama, Rene Serge Blanchar Oba, Patrice Lagani e Dorothée Mobonda.
A Polícia chegou ao local quando os manifestantes se preparavam para partir, tendo registado a detenção dum responsável da juventude da oposição e a colocação de um dispositivo se segurança diante da casa de Claudine Munari.
-0- PANA MB/JSG/MAR/IZ 9junho2017