PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição manifesta-se contra resultados de presidenciais no Togo
Lomé- Togo (PANA) -- Uma multidão estimada em dezenas de milhares de pessoas manifestou-se sábado em Lomé para protestar contra os resultados das eleições presidenciais de 4 de Março último que deram vitória ao Presidente cessante, Faure Gnassingbé.
Iniciada por volta das 9 horas da manhã em Bè, bastião da oposição, a marcha seguida dum grande comício de mobilização terminou na praia por volta das 13 horas.
Jovens e velhos, homens e mulheres de todas as idades participaram nesta manifestação, durante a qual alguns transportavam uma cruz para simbolizar o sofrimento dos Togoleses.
Nos cartazes, vários slogans hostis ao poder e críticas contra o Tribunal Constitucional e a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), acusados de favorecer o chefe de Estado.
Segundo o candidato da União das Forças de Mudança (UFC), Jean-Pierre Fabre, que reclama pela vitória, trata-se duma "apelo à resistência para recuperar a vitória injustamente atribuída a Faure Gnassingbé".
Dahuku Péré, ex-barão do partido no poder e actualmente um dos seus opositores ferozes, apelou à mobilização para a vitória das populações sobre "o pequeno grupo que dita a sua lei no Togo".
Para Gabriel Agbéyomé Kodjo, presidente da Organização para Construir na União um Togo Solidário (OBUTS), ex-primeiro-ministro de Gnassingbe Eyadéma, as populações não devem ceder nas suas reivindicações até à restituição da vitória a Fabre que, segundo ele, é o real vencedor do escrutínio.
A oposição agrupada no seio da Frente Republicana para a Alternância e Mudança (FRAC), composta por cinco partidos políticos dos quais a UFC, pretende com esta mobilização "dizer não" a um "novo golpe de força eleitoral".
Quarta-feira próxima, a FRAC, à qual se associou a OBUTS, apelou às populações para se munir de velas a partir das 17 horas para uma noite branca diante da sede da UFC e a uma nova marcha sábado 27 de Março.
O Tribunal Constitucional proclamou quinta-feira Faure Gnassingbé vencedor das eleições presidenciais com 60,88 por cento dos votos contra 33,93 por cento para o seu principal adversário, Jean-Pierre Fabre.
Iniciada por volta das 9 horas da manhã em Bè, bastião da oposição, a marcha seguida dum grande comício de mobilização terminou na praia por volta das 13 horas.
Jovens e velhos, homens e mulheres de todas as idades participaram nesta manifestação, durante a qual alguns transportavam uma cruz para simbolizar o sofrimento dos Togoleses.
Nos cartazes, vários slogans hostis ao poder e críticas contra o Tribunal Constitucional e a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), acusados de favorecer o chefe de Estado.
Segundo o candidato da União das Forças de Mudança (UFC), Jean-Pierre Fabre, que reclama pela vitória, trata-se duma "apelo à resistência para recuperar a vitória injustamente atribuída a Faure Gnassingbé".
Dahuku Péré, ex-barão do partido no poder e actualmente um dos seus opositores ferozes, apelou à mobilização para a vitória das populações sobre "o pequeno grupo que dita a sua lei no Togo".
Para Gabriel Agbéyomé Kodjo, presidente da Organização para Construir na União um Togo Solidário (OBUTS), ex-primeiro-ministro de Gnassingbe Eyadéma, as populações não devem ceder nas suas reivindicações até à restituição da vitória a Fabre que, segundo ele, é o real vencedor do escrutínio.
A oposição agrupada no seio da Frente Republicana para a Alternância e Mudança (FRAC), composta por cinco partidos políticos dos quais a UFC, pretende com esta mobilização "dizer não" a um "novo golpe de força eleitoral".
Quarta-feira próxima, a FRAC, à qual se associou a OBUTS, apelou às populações para se munir de velas a partir das 17 horas para uma noite branca diante da sede da UFC e a uma nova marcha sábado 27 de Março.
O Tribunal Constitucional proclamou quinta-feira Faure Gnassingbé vencedor das eleições presidenciais com 60,88 por cento dos votos contra 33,93 por cento para o seu principal adversário, Jean-Pierre Fabre.