PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição julga nova Comissão Eleitoral desequilibrada na Côte d´Ivoire
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - O Presidente da Frente Popular Ivoiriense (FPI, oposição), Pascal Affi N'Guessan, justificou quinta-feira as razões da rejeição por alguns partidos políticos da oposição da nova Comissão Eleitoral Independente (CEI), considerando-a desequilibrada em benefício do partido no poder.
Affi N'Guessan revelou que a rejeição da CEI se explicava por um procedimento não inclusivo durante o processo de elaboração da lei relativamente à composição, à organização, à atribuição e ao funcionamento da CEI, apesar das recomendações feitas pelo Insituto Nacional Democrático (NDI) e pela resolução 2062 da ONU.
"Notou-se uma vontade do Governo de definir este quadro eleitoral sem a participação dos outros", frisou, adiantanto que a CEI não oferece todas as garantias reclamadas pelos atores políticos relativamente à sua independência, à credibilidade dos processos eleitorais, à sua neutralidade, à sua imparcialidade e à transparência das eleições.
A composição da CEI deve basear-se no equilíbrio das forças e dos seus 17 membros, apenas o partido no poder conta nove, estando representado a nível dos partidos políticos e da administração, o que é um fator de desequilíbrio, considerou Affi N´Guessan.
Ele insistiu que com a configuração de tal CEI onde o regime é dominante e hegemônico nos órgãos centrais, a oposição não vai integrar para, segundo ele, evitar caucionar o seu plano de manutenção no poder pela fraude.
Affi N'Guessan desejou a retomada do processo de discussão com o Governo para a instauração duma CEI equilibrada.
"O que é importante para nós, é que a CEI não trabalhe contra nós", declarou o líder da FPI, ex-partido no poder do antigo Presidente Laurent Gbagbo.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 04julho2014
Affi N'Guessan revelou que a rejeição da CEI se explicava por um procedimento não inclusivo durante o processo de elaboração da lei relativamente à composição, à organização, à atribuição e ao funcionamento da CEI, apesar das recomendações feitas pelo Insituto Nacional Democrático (NDI) e pela resolução 2062 da ONU.
"Notou-se uma vontade do Governo de definir este quadro eleitoral sem a participação dos outros", frisou, adiantanto que a CEI não oferece todas as garantias reclamadas pelos atores políticos relativamente à sua independência, à credibilidade dos processos eleitorais, à sua neutralidade, à sua imparcialidade e à transparência das eleições.
A composição da CEI deve basear-se no equilíbrio das forças e dos seus 17 membros, apenas o partido no poder conta nove, estando representado a nível dos partidos políticos e da administração, o que é um fator de desequilíbrio, considerou Affi N´Guessan.
Ele insistiu que com a configuração de tal CEI onde o regime é dominante e hegemônico nos órgãos centrais, a oposição não vai integrar para, segundo ele, evitar caucionar o seu plano de manutenção no poder pela fraude.
Affi N'Guessan desejou a retomada do processo de discussão com o Governo para a instauração duma CEI equilibrada.
"O que é importante para nós, é que a CEI não trabalhe contra nós", declarou o líder da FPI, ex-partido no poder do antigo Presidente Laurent Gbagbo.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 04julho2014