PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição imputa ao Governo “má gestão” de transportadora aérea de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, responsabilizou, sexta-feira, o Governo pela “má gestão” dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
Numa conferência de imprensa, em reação à contestação de a TACV tem sido alvo, devido à subida das tarifas dos voos internos, o vice-presidente do MpD, Olavo Correua, sublinhou que a situação vai continuar enquanto a empresa estiver “altamente partidarizada”.
Afirmou que a situação atual da TACV é resultado de “uma gestão no mínimo desastrosa” e que o “problema não pode residir nos trabalhadores, mas sim em quem tem “a responsabilidade de desenhar e conduzir a política de transportes aéreos”.
Para Olavo Correia, o Governo deve parar de “assobiar para o lado” e assumir as suas responsabilidades perante a situação da TACV que já cumula sete milhões de contos (cerca de 63,6 milhões de euros), de prejuízo.
"O Governo deve uma resposta a todos os Cabo-verdianos”, defende o vice do MpP, anotando que o “setor dos transportes e dos transportes aéreos, em particular, deve ser entendido como um fator extraordinariamente importante de promoção do desenvolvimento e de inclusão social.
A seu ver, o setor é igualmente um dos principais instrumentos de política económica e social de qualquer Governo da República.
Conforme Olavo Correia, o Executivo “não pode continuar a assobiar para o lado”, mas sim agir para que os TACV sejam uma empresa “eficiente” que pratique preços competitivos e tenha rotas no sentido da promoção do desenvolvimento e da mobilidade em Cabo Verde.
No seu entender, isso só será possível com a privatização da transportadora, como fizeram outros países do mundo e que hoje têm empresas de transportes aéreos de bandeira bem geridas.
“Este é o caminho para dar à empresa a capacidade de gestão, financiamento e mercados necessários para garantirmos a competitividade a nível global”, precisou.
Ele sublinhou que os TACV, com 57 anos de existência, “tem tudo para dar certo”, mas o que o Governo “não tem sabido tirar vantagens e encaixar” o processo de privatização dentro de uma estratégia que vise a valorização do potencial cabo-verdiano geoeconómico e geoestratégico.
-0- PANA CS/DD 11julho2015
Numa conferência de imprensa, em reação à contestação de a TACV tem sido alvo, devido à subida das tarifas dos voos internos, o vice-presidente do MpD, Olavo Correua, sublinhou que a situação vai continuar enquanto a empresa estiver “altamente partidarizada”.
Afirmou que a situação atual da TACV é resultado de “uma gestão no mínimo desastrosa” e que o “problema não pode residir nos trabalhadores, mas sim em quem tem “a responsabilidade de desenhar e conduzir a política de transportes aéreos”.
Para Olavo Correia, o Governo deve parar de “assobiar para o lado” e assumir as suas responsabilidades perante a situação da TACV que já cumula sete milhões de contos (cerca de 63,6 milhões de euros), de prejuízo.
"O Governo deve uma resposta a todos os Cabo-verdianos”, defende o vice do MpP, anotando que o “setor dos transportes e dos transportes aéreos, em particular, deve ser entendido como um fator extraordinariamente importante de promoção do desenvolvimento e de inclusão social.
A seu ver, o setor é igualmente um dos principais instrumentos de política económica e social de qualquer Governo da República.
Conforme Olavo Correia, o Executivo “não pode continuar a assobiar para o lado”, mas sim agir para que os TACV sejam uma empresa “eficiente” que pratique preços competitivos e tenha rotas no sentido da promoção do desenvolvimento e da mobilidade em Cabo Verde.
No seu entender, isso só será possível com a privatização da transportadora, como fizeram outros países do mundo e que hoje têm empresas de transportes aéreos de bandeira bem geridas.
“Este é o caminho para dar à empresa a capacidade de gestão, financiamento e mercados necessários para garantirmos a competitividade a nível global”, precisou.
Ele sublinhou que os TACV, com 57 anos de existência, “tem tudo para dar certo”, mas o que o Governo “não tem sabido tirar vantagens e encaixar” o processo de privatização dentro de uma estratégia que vise a valorização do potencial cabo-verdiano geoeconómico e geoestratégico.
-0- PANA CS/DD 11julho2015