PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição guineense satisfeita com sanções da CEDEAO contra Junta
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- O líder das Novas Forças Democráticas (NFD, oposição) da Guiné-Conakry, Mouctar Diallo, exprimiu, sábado, a sua satisfação pelo embargo de armas decretado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra o seu país.
Para Mouctar Diallo, a decisão tomada pela cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO "é normal e luminosa porque vai prevenir um conflito latente, pois nós sabemos que o nosso país está exposto a uma guerra civil".
O líder das NFD considera que a CEDEAO tomou "uma boa decisão preventiva" na medida em que, segundo ele, citando várias fontes não identificadas e rumores persistentes, o ministro da Defesa, general Sékouba Konaté, esta há alguns dias no estrangeiro com vista a comprar armas.
Por seu turno, o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow, saudou "a corajosa decisão" do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que anunciou a criação duma comissão internacional de inquérito sobre os recentes massacres registados em Conakry durante uma manifestação pacífica.
Sow, que considera que esta comissão poderá ser mais eficaz, desejou no entanto que ela seja mista para ajudar a esclarecer a morte duma centena de pessoas no Estádio de 28 de Setembro de Conakry onde os populares desejavam manifestar a sua desaprovação a uma eventual candidatura do líder da Junta, capitão Moussa Dadis Camara, às eleições presidenciais de 31 de Janeiro de 2010.
"A experiência de 2007 após os massacres de 20 de Janeiro do mesmo ano nos arredores da Ponte de 8 de Novembro durante uma manifestação em resposta aos apelos dos sindicatos laborais continua presente nos nossos espíritos (.
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) A comissão nacional de inquérito instalada nunca conseguiu trabalhar", declarou o presidente da OGDH.
A decisão do Secretário-Geral das Nações Unidas, sublinha, é uma boa proposta porque "na nossa pátria, o sector judicial não tem nenhum poder", indicando que apenas o Executivo tem todos os poderes entre as suas mãos.
O Presidente da OGDH saúda igualmente a decisão do procurador Louis Moreno Ocampo do Tribunal Penal Internacional (TPI) de proceder a um exame preliminar da situação na Guiné-Conakry onde, segundo as Nações Unidas, mais de 150 pessoas foram abatidas de maneira selvagem no Estádio de 28 de Setembro, e mais de mil outras feridas bem como várias mulheres violadas e brutalizadas.
Lembre-se que o ultimato da União Africana (UA) fixado à Junta para notificar por escrito que nenhum dos seus membros ou do Governo se candidataria às eleições presidenciais expirou sábado à meia- noite.
Para Mouctar Diallo, a decisão tomada pela cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO "é normal e luminosa porque vai prevenir um conflito latente, pois nós sabemos que o nosso país está exposto a uma guerra civil".
O líder das NFD considera que a CEDEAO tomou "uma boa decisão preventiva" na medida em que, segundo ele, citando várias fontes não identificadas e rumores persistentes, o ministro da Defesa, general Sékouba Konaté, esta há alguns dias no estrangeiro com vista a comprar armas.
Por seu turno, o presidente da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH), Thierno Maadjou Sow, saudou "a corajosa decisão" do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que anunciou a criação duma comissão internacional de inquérito sobre os recentes massacres registados em Conakry durante uma manifestação pacífica.
Sow, que considera que esta comissão poderá ser mais eficaz, desejou no entanto que ela seja mista para ajudar a esclarecer a morte duma centena de pessoas no Estádio de 28 de Setembro de Conakry onde os populares desejavam manifestar a sua desaprovação a uma eventual candidatura do líder da Junta, capitão Moussa Dadis Camara, às eleições presidenciais de 31 de Janeiro de 2010.
"A experiência de 2007 após os massacres de 20 de Janeiro do mesmo ano nos arredores da Ponte de 8 de Novembro durante uma manifestação em resposta aos apelos dos sindicatos laborais continua presente nos nossos espíritos (.
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) A comissão nacional de inquérito instalada nunca conseguiu trabalhar", declarou o presidente da OGDH.
A decisão do Secretário-Geral das Nações Unidas, sublinha, é uma boa proposta porque "na nossa pátria, o sector judicial não tem nenhum poder", indicando que apenas o Executivo tem todos os poderes entre as suas mãos.
O Presidente da OGDH saúda igualmente a decisão do procurador Louis Moreno Ocampo do Tribunal Penal Internacional (TPI) de proceder a um exame preliminar da situação na Guiné-Conakry onde, segundo as Nações Unidas, mais de 150 pessoas foram abatidas de maneira selvagem no Estádio de 28 de Setembro, e mais de mil outras feridas bem como várias mulheres violadas e brutalizadas.
Lembre-se que o ultimato da União Africana (UA) fixado à Junta para notificar por escrito que nenhum dos seus membros ou do Governo se candidataria às eleições presidenciais expirou sábado à meia- noite.