PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição guineense ameaça retomar manifestações
Conakry, Guiné (PANA) – A oposição guineense reiterou sábado a sua determinação de obter a anulação das eleições legislativas de 28 de setembro último vencidas pela Coligação do Povo da Guiné (RPG, arco-íris) e aliados, com 60 dos 114 assentos, segundo os resultados provisórios divulgados sexta-feira à noite pela Comissão Eleitoral Nacionl Indepente (CENI).
Reunida na casa do líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Mamadou Cellou Dalein Diallo, que obteve 37 assentos, a oposição considera que « as eleições foram manchadas de fraudes e de enchimento de urnas » que exigem à sua anulação.
A oposição, que prometeu não recorrer ao Tribunal Supremo que julga parcial, indicou que iria depositar recursos que não excluem os movimentos de protestos em todo o território nacional no caso de o seu requerimento não ser tomado em consideração.
Garante que os seus representantes nas instâncias do Governo, da Administração e da sociedade civil vão tomar os seus assentos no Comité de Acompanhamento na CENI até decisão do Tribunal Supremo.
Desde o encerramento das assembleias de voto, a oposição que reivindiva vitória, exigindo ao mesmo tempo a anulação do escrutínio por alegada fraude, e ameaça convocar os seus militantes para sair à rua e manifestar a sua desaprovação.
O Presidente Alpha Condé respondeu à oposição alguns dias mais tarde, durante as festividades comemorativas da independência, celebradas no sudeste do país, assegurando que « nada acontecerá depois das eleições, a lei será aplicada com todo o seu rigor e o debate vai deixar a rua para a Assembleia Nacional ».
Dos 31 partidos concorrentes, apenas 15 dos 140 partidos políticos reconhecidos estarão representados no Parlamento onde nove estavam presentes em 1995 contra três em 2002, incluindo o Partido da Unidade e Progresso (PUP, ex-partido no poder), a União para o Progresso da Guiné (UPG) do antigo primeiro-ministro Jean Marie Doré, e a União para a Renovação (UPR) do defunto Siradiou Diallo e que não aceitaram boicotar o escrutínio como a maioria dos partidos da oposição que denunciavam a ausência de transparência.
Os observadores da União Europeia (UE) deram conta de problemas de organização em oito das 38 circunscrições eleitorais.
Assim, a RPG, que venceu duas das oito circunscrições litigiosas, anunciou ter depositado recursos diante do Tribunal Supremo por « enchimento de urnas e fraudes ».
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/IZ 20out2013
Reunida na casa do líder da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), Mamadou Cellou Dalein Diallo, que obteve 37 assentos, a oposição considera que « as eleições foram manchadas de fraudes e de enchimento de urnas » que exigem à sua anulação.
A oposição, que prometeu não recorrer ao Tribunal Supremo que julga parcial, indicou que iria depositar recursos que não excluem os movimentos de protestos em todo o território nacional no caso de o seu requerimento não ser tomado em consideração.
Garante que os seus representantes nas instâncias do Governo, da Administração e da sociedade civil vão tomar os seus assentos no Comité de Acompanhamento na CENI até decisão do Tribunal Supremo.
Desde o encerramento das assembleias de voto, a oposição que reivindiva vitória, exigindo ao mesmo tempo a anulação do escrutínio por alegada fraude, e ameaça convocar os seus militantes para sair à rua e manifestar a sua desaprovação.
O Presidente Alpha Condé respondeu à oposição alguns dias mais tarde, durante as festividades comemorativas da independência, celebradas no sudeste do país, assegurando que « nada acontecerá depois das eleições, a lei será aplicada com todo o seu rigor e o debate vai deixar a rua para a Assembleia Nacional ».
Dos 31 partidos concorrentes, apenas 15 dos 140 partidos políticos reconhecidos estarão representados no Parlamento onde nove estavam presentes em 1995 contra três em 2002, incluindo o Partido da Unidade e Progresso (PUP, ex-partido no poder), a União para o Progresso da Guiné (UPG) do antigo primeiro-ministro Jean Marie Doré, e a União para a Renovação (UPR) do defunto Siradiou Diallo e que não aceitaram boicotar o escrutínio como a maioria dos partidos da oposição que denunciavam a ausência de transparência.
Os observadores da União Europeia (UE) deram conta de problemas de organização em oito das 38 circunscrições eleitorais.
Assim, a RPG, que venceu duas das oito circunscrições litigiosas, anunciou ter depositado recursos diante do Tribunal Supremo por « enchimento de urnas e fraudes ».
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/IZ 20out2013