PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição gambiana exorta eleitorado a boicotar Presidente cessante
Banjul, Gâmbia (PANA) – A oposição gambiana, otimista quanto ao desfecho da eleição presidencial de 24 de novembro corrente neste país da África Ocidental, convidou os eleitores a boicotarem o Presidente cessante, Yahya Jammeh, que dirige o país com uma mão de ferro há 17 anos.
Hamat Bah, candidato independente, apoiado por quatro partidos políticos, recordou aos eleitores o passado de ditadura militar do Presidente Jammeh, afirmando que '"um soldado continua a ser um soldado".
Os Gambianos não devem, por conseguinte, cometer o erro de votar para ele, senão, segundo ele, continuarão a viver sob a ditadura militar.
"O Presidente Jammeh é criticado pelo seu balanço pouco brilhante em matéria dos direitos humanos. A nossa missão é libertar Gambianos condenados pelo regime de Jammeh para que recuperem a liberdade", disse Bah diante de cerca de 30 mil partidários em Bundung Bo-hoe, em Serrekunda, segunda cidade do país, na véspera do lançamento oficial sábado da campanha eleitoral.
Bah é apoiado pelo Partido Democrático do Povo Gambiano (GPDP), pela Aliança Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento (NADD), pelo Partido Nacional da Reconciliação (NRP) e pelo Organização Democrática Popular para a Independência e o Socialismo (PDOIS).
Reconhecendo que o Presidente Jammeh influência o eleitorado com dinheiro, Bah aconselhou-o no entanto a receber o dinheiro mas não para votar para o chefe do Estado cessante.
Sedia Jatta, líder do NADD, disse, por sua vez, que os quatro partidos se reuniram "para pôr termo à escravidão e ao maltrato na Gâmbia".
Ele acrescentou que Bah se demitiu-se NRP para se juntar aos outros partidos a fim de "pôr termo à escravidão" no país.
Explicou que a Constituição gambiana não permite a um líder de partido dirigir uma coligação, é por isso que Ba teve de se demitir para se apresentar como candidato independente.
Henry Gomez do GPDP pediu igualmente aos Gambianos para apoiarem o candidato independente e apelou ao líder da oposição, Ousainou Darboe, do Partido Unido Democrático (UDP), para se juntar à frente unida para tirar do poder Jammeh.
Bah, Jammeh e Darboe são os três candidatos à eleição presidencial.
Seedy Jammeh, um partidário do candidato independente, defendeu, por sua vez, a constituição de uma frente unida para afastar o Presidente Jammeh do poder.
" Um único partido não pode vencer Jammeh. Os partidos da oposição gambiana devem unir-se para pôr fim ao regime de Jammeh", disse à PANA.
Por outro lado, Sulayman Kujabi, responsável da Alliança para a Reorientação e Construção Patrióticas, partido presidencial, considerou que o Presidente cessante vai obter uma vitória esmagadora e continuar no poder pois, a seu ver, é o único homem que pode desenvolver a Gâmbia.
Citou as realizações do Presidente Jammeh, nomeadamente a criação de uma estação de televisão e duma universidade, a construção de hospitais, de liceus e postos de saúde.
-0- PANA MSS/MA/NFB/JSG/CJB/DD 12nov2011
Hamat Bah, candidato independente, apoiado por quatro partidos políticos, recordou aos eleitores o passado de ditadura militar do Presidente Jammeh, afirmando que '"um soldado continua a ser um soldado".
Os Gambianos não devem, por conseguinte, cometer o erro de votar para ele, senão, segundo ele, continuarão a viver sob a ditadura militar.
"O Presidente Jammeh é criticado pelo seu balanço pouco brilhante em matéria dos direitos humanos. A nossa missão é libertar Gambianos condenados pelo regime de Jammeh para que recuperem a liberdade", disse Bah diante de cerca de 30 mil partidários em Bundung Bo-hoe, em Serrekunda, segunda cidade do país, na véspera do lançamento oficial sábado da campanha eleitoral.
Bah é apoiado pelo Partido Democrático do Povo Gambiano (GPDP), pela Aliança Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento (NADD), pelo Partido Nacional da Reconciliação (NRP) e pelo Organização Democrática Popular para a Independência e o Socialismo (PDOIS).
Reconhecendo que o Presidente Jammeh influência o eleitorado com dinheiro, Bah aconselhou-o no entanto a receber o dinheiro mas não para votar para o chefe do Estado cessante.
Sedia Jatta, líder do NADD, disse, por sua vez, que os quatro partidos se reuniram "para pôr termo à escravidão e ao maltrato na Gâmbia".
Ele acrescentou que Bah se demitiu-se NRP para se juntar aos outros partidos a fim de "pôr termo à escravidão" no país.
Explicou que a Constituição gambiana não permite a um líder de partido dirigir uma coligação, é por isso que Ba teve de se demitir para se apresentar como candidato independente.
Henry Gomez do GPDP pediu igualmente aos Gambianos para apoiarem o candidato independente e apelou ao líder da oposição, Ousainou Darboe, do Partido Unido Democrático (UDP), para se juntar à frente unida para tirar do poder Jammeh.
Bah, Jammeh e Darboe são os três candidatos à eleição presidencial.
Seedy Jammeh, um partidário do candidato independente, defendeu, por sua vez, a constituição de uma frente unida para afastar o Presidente Jammeh do poder.
" Um único partido não pode vencer Jammeh. Os partidos da oposição gambiana devem unir-se para pôr fim ao regime de Jammeh", disse à PANA.
Por outro lado, Sulayman Kujabi, responsável da Alliança para a Reorientação e Construção Patrióticas, partido presidencial, considerou que o Presidente cessante vai obter uma vitória esmagadora e continuar no poder pois, a seu ver, é o único homem que pode desenvolver a Gâmbia.
Citou as realizações do Presidente Jammeh, nomeadamente a criação de uma estação de televisão e duma universidade, a construção de hospitais, de liceus e postos de saúde.
-0- PANA MSS/MA/NFB/JSG/CJB/DD 12nov2011