PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição exige presença de medianeiro estrangeiro para debates políticos na Guiné Conakry
Conakry, Guiné (PANA) - Partidos de oposição guineenses, coligação de três diferentes blocos, que preocupam o Governo há vários meses, declaram-se segunda-feira dispostos a dialogar exigindo no entanto que os debates sejam dirigidos por uma mediação mista, composta por um representante do poder e por um medianeiro estrangeiro.
Numa conferência de imprensa, estes partidos, designadamente o Coletivo para a Finalização da Transição, a Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) e o Clube dos Republicanos (CDR) indicaram que, há anos, "as negociações entre o partido no poder e a oposição não deixaram boas lembranças", justifiocando desta forma a exigência da presença dum medianeiro estrangeiro para dirigir os debates.
Para os opositores, este medianeiro estrangeiro poder vir da Organização Internacional da Francofonia (OIF), ou da União Africana (UA) ou das Nações Unidas.
Eles insistiram igualmente no voto dos sos seus compatriotas do exterior e a suspensão do operador sul-africano de digitalização, Waymark, duas exigências que dividem a oposição e o poder.
O Governo, que convidou recentemente todos os partidos políticos a uma reunião nacional, rejeitou a ideia da presença dum medianeiro estrangeiro para ajudar a classe política a resolver as suas divergências na perspetiva da organização das eleições legislativas marcadas inicialmente para 12 de maio próximo pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Estas divergências estiveram na base de uma recente manifestação pacífica que no entanto ocasionou a morte dum polícia e a de nove pessoas do lado dos organizadores do evento, segundo líderes políticos.
Durante esta confusão, várias pilhagens tiveram lugar, numerosas lojas foram incendiadas, bens públicos e privados foram destruídos, o que levou o Governo a desejar "elucidar" os incidentes que, segundo uma organização de empresários, fizeram danos avaliados em mais de centena de milhares de francos guineenses para operadores económicos.
O Ministério da Justiça convocou os líderes políticos diante do Procurador antes de mudar de atitude, assegurando que "só os organizadores da marcha" vão comparecer diante das jurisdições competentes.
O arcebispo de Conakry, Monsenhor Vincent Coulibaly aconselhou o Governo a abandonar a convocação dos líderes políticos diante do juiz para permitir à Comissão de Reconciliação e Diálogo, de que ele é membro, reconciliar os dois campos desavindos.
Ele instou igualmente todos os partidos políticos a não recrutarem crianças nas suas fileiras, considerando que estas são as primeiras vítimas dos incidentes que últimamente fizeram vários feridos nas suas fileiras.
-0- PANA AC/TBM/S/SOC/MAR/DD 19março2013
Numa conferência de imprensa, estes partidos, designadamente o Coletivo para a Finalização da Transição, a Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) e o Clube dos Republicanos (CDR) indicaram que, há anos, "as negociações entre o partido no poder e a oposição não deixaram boas lembranças", justifiocando desta forma a exigência da presença dum medianeiro estrangeiro para dirigir os debates.
Para os opositores, este medianeiro estrangeiro poder vir da Organização Internacional da Francofonia (OIF), ou da União Africana (UA) ou das Nações Unidas.
Eles insistiram igualmente no voto dos sos seus compatriotas do exterior e a suspensão do operador sul-africano de digitalização, Waymark, duas exigências que dividem a oposição e o poder.
O Governo, que convidou recentemente todos os partidos políticos a uma reunião nacional, rejeitou a ideia da presença dum medianeiro estrangeiro para ajudar a classe política a resolver as suas divergências na perspetiva da organização das eleições legislativas marcadas inicialmente para 12 de maio próximo pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
Estas divergências estiveram na base de uma recente manifestação pacífica que no entanto ocasionou a morte dum polícia e a de nove pessoas do lado dos organizadores do evento, segundo líderes políticos.
Durante esta confusão, várias pilhagens tiveram lugar, numerosas lojas foram incendiadas, bens públicos e privados foram destruídos, o que levou o Governo a desejar "elucidar" os incidentes que, segundo uma organização de empresários, fizeram danos avaliados em mais de centena de milhares de francos guineenses para operadores económicos.
O Ministério da Justiça convocou os líderes políticos diante do Procurador antes de mudar de atitude, assegurando que "só os organizadores da marcha" vão comparecer diante das jurisdições competentes.
O arcebispo de Conakry, Monsenhor Vincent Coulibaly aconselhou o Governo a abandonar a convocação dos líderes políticos diante do juiz para permitir à Comissão de Reconciliação e Diálogo, de que ele é membro, reconciliar os dois campos desavindos.
Ele instou igualmente todos os partidos políticos a não recrutarem crianças nas suas fileiras, considerando que estas são as primeiras vítimas dos incidentes que últimamente fizeram vários feridos nas suas fileiras.
-0- PANA AC/TBM/S/SOC/MAR/DD 19março2013