PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição exige condenação “oficial e formal” de Cabo Verde de atrocidades na Líbia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), principal força da oposição no arquipélago, apela ao Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, a pronunciar-se sobre atrocidades cometidas na Líbia contra cidadãos africanos.
O apelo foi lançado quarta-feira, na cidade da Praia, pela presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, em declarações à imprensa, à margem de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, na qualidade de Presidente da República Interino.
O Estado cabo-verdiano não pode “silenciar” e nem ficar sem se posicionar de forma oficial e formal sobre as atrocidades que vêm sendo cometidas contra o ser humano na Líbia, sublinhou.
A perspetiva do PAICV “não é criticar, mas sim demonstrar o nosso repúdio perante as atrocidades que vêm sendo cometidas, pois, é com profunda tristeza que tenho tomado conhecimento do que vem acontecendo na Líbia”, indignou-se a também líder parlamentar do PAICV.
Considerou "muito preocupantes" relatos das atrocidades de violência cometidas contra seres humanos, ao ponto de se falar em escravatura com episódios de leiloamento de seres humanos em pleno Século XXI.
Cabo Verde é um país que propugna pela defesa dos direitos do homem, ratificou a declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas, a Carta Africana dos Direitos do Homem e é membro da União Africana. o PAICV, enquanto partido e grupo parlamentar, não podia deixar de manifestar o seu “profundo repúdio” pelo que está a acontecer, indignou-se.
Referiu que “a nossa Constituição da República é clara na defesa dos direitos e na dignidade da pessoa humana, pelo que devemos ser contra qualquer ato que ponha em causa os direitos fundamentais do ser humano”.
Entretanto, o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, já condenou, através das redes sociais, os relatos sobre as atrocidades de violência cometidas contra seres humanos na Líbia, manifestando a sua “profunda rejeição e clara condenação do que acontece na Líbia relativamente a emigrantes africanos”.
“Inaceitável, sórdido, o que sucede e que merecer a condenação firme e a tomada de medidas urgentes, prontas e duras pelas instâncias internacionais competentes”, escreveu o chefe de Estado cabo-verdiano.
-0- PANA CS/DD 23nov2017
O apelo foi lançado quarta-feira, na cidade da Praia, pela presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, em declarações à imprensa, à margem de um encontro com o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, na qualidade de Presidente da República Interino.
O Estado cabo-verdiano não pode “silenciar” e nem ficar sem se posicionar de forma oficial e formal sobre as atrocidades que vêm sendo cometidas contra o ser humano na Líbia, sublinhou.
A perspetiva do PAICV “não é criticar, mas sim demonstrar o nosso repúdio perante as atrocidades que vêm sendo cometidas, pois, é com profunda tristeza que tenho tomado conhecimento do que vem acontecendo na Líbia”, indignou-se a também líder parlamentar do PAICV.
Considerou "muito preocupantes" relatos das atrocidades de violência cometidas contra seres humanos, ao ponto de se falar em escravatura com episódios de leiloamento de seres humanos em pleno Século XXI.
Cabo Verde é um país que propugna pela defesa dos direitos do homem, ratificou a declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas, a Carta Africana dos Direitos do Homem e é membro da União Africana. o PAICV, enquanto partido e grupo parlamentar, não podia deixar de manifestar o seu “profundo repúdio” pelo que está a acontecer, indignou-se.
Referiu que “a nossa Constituição da República é clara na defesa dos direitos e na dignidade da pessoa humana, pelo que devemos ser contra qualquer ato que ponha em causa os direitos fundamentais do ser humano”.
Entretanto, o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, já condenou, através das redes sociais, os relatos sobre as atrocidades de violência cometidas contra seres humanos na Líbia, manifestando a sua “profunda rejeição e clara condenação do que acontece na Líbia relativamente a emigrantes africanos”.
“Inaceitável, sórdido, o que sucede e que merecer a condenação firme e a tomada de medidas urgentes, prontas e duras pelas instâncias internacionais competentes”, escreveu o chefe de Estado cabo-verdiano.
-0- PANA CS/DD 23nov2017