PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição exige "cessação imediata" de processo eleitoral no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Uma grande manifestação da oposição realizar-se-á sábado próximo em Lomé para exigir "a cessação imediata" do processo eleitoral unilateral em curso, soube a PANA esta quarta-feira de fontes próximas da Coligação dos 14 (C14).
Além da cessão do processo eleitoral, a C14 reclama pela libertação dos detidos políticos e pelas reformas institucionais e constitucionais antes de qualquer escrutínio.
Já, folhetos que apelam para uma participação massiva das populações na manifestação circulam na cidade capital, Lomé, para mobilizar militantes da oposição, contrariando no entanto o apelo do Governo lançado, durante o Conselho de Ministros de 8 de novembro corrente, ao corpo eleitoral para irem às urnas para as legislativas de 20 de dezembro próximo.
Nessa ocasião, o Governo fixoo o período da campanha eleitoral de 4 a 18 de dezembro.
A oposição que boicotou o censo eleitoral realizado de 1 a 25 de outubro, é categórica nas suas posições: "não há eleições sem reformas prévias".
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que designou os Presidentes do Gana, Nana Dankwa Akufo Addo, e da Guiné Conakry, Alpha Condé, trabalha no sentido de obrigar a oposição e o regime no poder, organizarem eleições de maneira concertada.
Desde agosto de 2017, o Togo atravessa uma crise sociopolítica devida ao incumprimento das reformas institucionais e constitucionais que devem ser realizados desde o Acordo Político Global assinado em 2006 entre atores políticos e a sociedade civil, depois da eleição controversa de Faure Gnassingbé, sucessor do seu pai, Gnassingbé Eyadema, falecido em 2005 depois de 38 anos de regime.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 14nov2018
Além da cessão do processo eleitoral, a C14 reclama pela libertação dos detidos políticos e pelas reformas institucionais e constitucionais antes de qualquer escrutínio.
Já, folhetos que apelam para uma participação massiva das populações na manifestação circulam na cidade capital, Lomé, para mobilizar militantes da oposição, contrariando no entanto o apelo do Governo lançado, durante o Conselho de Ministros de 8 de novembro corrente, ao corpo eleitoral para irem às urnas para as legislativas de 20 de dezembro próximo.
Nessa ocasião, o Governo fixoo o período da campanha eleitoral de 4 a 18 de dezembro.
A oposição que boicotou o censo eleitoral realizado de 1 a 25 de outubro, é categórica nas suas posições: "não há eleições sem reformas prévias".
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que designou os Presidentes do Gana, Nana Dankwa Akufo Addo, e da Guiné Conakry, Alpha Condé, trabalha no sentido de obrigar a oposição e o regime no poder, organizarem eleições de maneira concertada.
Desde agosto de 2017, o Togo atravessa uma crise sociopolítica devida ao incumprimento das reformas institucionais e constitucionais que devem ser realizados desde o Acordo Político Global assinado em 2006 entre atores políticos e a sociedade civil, depois da eleição controversa de Faure Gnassingbé, sucessor do seu pai, Gnassingbé Eyadema, falecido em 2005 depois de 38 anos de regime.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 14nov2018