PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição disposta a aceitar adiamento de presidenciais no Congo
Paris- França (PANA) -- A Frente dos Partidos da Oposição Congolesa (FPOC) está pronta a aceitar o adiamento das eleições presidenciais de 12 de Julho próximo se uma tal iniciativa permitir a organização do escrutínio numa base consensual, disse à PANA um dos responsáveis partidários.
"A principal aposta, é a realização duma eleição livre, transparente e democrática.
Estamos dispostos a encarar qualquer opção que permita atingir este objectivo", disse Benoît Koukébéné, representante da FPOC no estrangeiro e vice-presidente da União Panafricana para a Democracia Social (UPADS).
"O escrutínio pode realizar-se dentro de um mês, dois meses e até três.
Não temos uma fixação sobre a data", assegurou o opositor, negando o argumento do "vazio jurídico" avançado pelos que querem manter a data de 12 de Julho.
Segundo ele, não existe obstáculo intransponível, sobretudo no Congo "onde o poder não nos habituou ao respeito estrito da Constituição.
Vejam o exemplo da Mauritânia : a classe política conseguiu ter um consenso sobre uma eleição transparente.
Porque não no Congo?", interrogou-se o antigo ministro dos Hidrocarbonetos do Congo.
Segundo ele, as condições para eleições presidenciais transparentes e democráticas não estão ainda reunidas a menos de um mês da data prevista pelo poder de Brazzaville.
"O regime de Sassou N'Guesso ainda não aceitou a criação duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), não aceitou o princípio de actualização das listas eleitorais; os dirigentes da oposição são maltratados se não são considerados terroristas.
Francamente, nada disso anuncia uma eleição transparente", estimou o vice-presidente da UPADS.
Por outro lado, acusou as autoridades congolesas de ter implementado uma verdadeira estratégia para que o diálogo entre o poder e a oposição fracassasse.
Os 18 partidos membros do FPOC não participaram nas negociações ocorridas em Brazzaville entre o poder e os seus opositores.
"Este quadro que é o nosso maior desejo teria permitido encontrar um consenso sobre as condições de uma eleição democrática.
Infelizmente, o poder de Sassou N'Guesso multiplicou os obstáculos para a participação da oposição no diálogo.
Preferimos não participar antes de estar aí sabendo que os jogos já foram feitos", lamentou Koukébéné.
Sublinhando os perigos de uma passagem em força do poder durante as presidenciais de 12 de Julho, o opositor congolês apelou à comunidade internacional para favorecer um compromisso político no Congo.
"Não queremos guerra, não somos opositores radicais.
Estamos ainda dispostos a encontrar com o poder um compromisso para uma eleição que coloque o nosso país ao abrigo das violências pós-eleitorais", disse ainda o representante da FPOC.
"A principal aposta, é a realização duma eleição livre, transparente e democrática.
Estamos dispostos a encarar qualquer opção que permita atingir este objectivo", disse Benoît Koukébéné, representante da FPOC no estrangeiro e vice-presidente da União Panafricana para a Democracia Social (UPADS).
"O escrutínio pode realizar-se dentro de um mês, dois meses e até três.
Não temos uma fixação sobre a data", assegurou o opositor, negando o argumento do "vazio jurídico" avançado pelos que querem manter a data de 12 de Julho.
Segundo ele, não existe obstáculo intransponível, sobretudo no Congo "onde o poder não nos habituou ao respeito estrito da Constituição.
Vejam o exemplo da Mauritânia : a classe política conseguiu ter um consenso sobre uma eleição transparente.
Porque não no Congo?", interrogou-se o antigo ministro dos Hidrocarbonetos do Congo.
Segundo ele, as condições para eleições presidenciais transparentes e democráticas não estão ainda reunidas a menos de um mês da data prevista pelo poder de Brazzaville.
"O regime de Sassou N'Guesso ainda não aceitou a criação duma Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), não aceitou o princípio de actualização das listas eleitorais; os dirigentes da oposição são maltratados se não são considerados terroristas.
Francamente, nada disso anuncia uma eleição transparente", estimou o vice-presidente da UPADS.
Por outro lado, acusou as autoridades congolesas de ter implementado uma verdadeira estratégia para que o diálogo entre o poder e a oposição fracassasse.
Os 18 partidos membros do FPOC não participaram nas negociações ocorridas em Brazzaville entre o poder e os seus opositores.
"Este quadro que é o nosso maior desejo teria permitido encontrar um consenso sobre as condições de uma eleição democrática.
Infelizmente, o poder de Sassou N'Guesso multiplicou os obstáculos para a participação da oposição no diálogo.
Preferimos não participar antes de estar aí sabendo que os jogos já foram feitos", lamentou Koukébéné.
Sublinhando os perigos de uma passagem em força do poder durante as presidenciais de 12 de Julho, o opositor congolês apelou à comunidade internacional para favorecer um compromisso político no Congo.
"Não queremos guerra, não somos opositores radicais.
Estamos ainda dispostos a encontrar com o poder um compromisso para uma eleição que coloque o nosso país ao abrigo das violências pós-eleitorais", disse ainda o representante da FPOC.