PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia repressão na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A União das Forças do Progresso (UFP, oposição) publicou este sábado em Nouakchott uma declaração que pede “ a cessação da repressão” na Mauritânia, na sequência da condenação esta semana a penas de prisão efetiva de 13 militantes duma Organização não Govermental antiesclavagista.
A declaração nota que, durante o seu julgamento, « os reclusos membros da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA) revelaram informações graves sobre os atos de torturas que eles teriam sofrido por parte dos seus carcereiros que buscavam arrancar custe o que custar confissões sobre acusações que eles rejeitavam ».
Os quadros e militantes da IRA, lembre-se, foram condenados quinta-feira última a penas de prisão efetiva que vão de três a 15 anos por um Tribunal Criminal de Nouakchott.
A UFP denuncia, por outro lado, o caso do músico Yéro Gaynaako que, ao voltar da localidade de Boghé, a 300 quilómetros a sul de Nouakchott, teria sido vítima duma agressão selvagem por parte de elementos da Gendarmaria de serviço num posto de controlo a 25 quilómetros da capital.
A declaração cita igualmente a repressão contra uma marcha de jovens da Mobilização das Forças Democráticas (RFD, oposição) que denunciavam a detenção de outros jovens do movimento de protestos de 25 de fevereiro.
Este partido fustigou estas práticas como « contrárias à lei, à religião e aos direitos humanos » com a perspetiva duma repressão suscetível de abater-se sobre todos os segmentos da oposição ».
-0- PANA SAS/JSG/FK//IZ 20ago2016
A declaração nota que, durante o seu julgamento, « os reclusos membros da Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA) revelaram informações graves sobre os atos de torturas que eles teriam sofrido por parte dos seus carcereiros que buscavam arrancar custe o que custar confissões sobre acusações que eles rejeitavam ».
Os quadros e militantes da IRA, lembre-se, foram condenados quinta-feira última a penas de prisão efetiva que vão de três a 15 anos por um Tribunal Criminal de Nouakchott.
A UFP denuncia, por outro lado, o caso do músico Yéro Gaynaako que, ao voltar da localidade de Boghé, a 300 quilómetros a sul de Nouakchott, teria sido vítima duma agressão selvagem por parte de elementos da Gendarmaria de serviço num posto de controlo a 25 quilómetros da capital.
A declaração cita igualmente a repressão contra uma marcha de jovens da Mobilização das Forças Democráticas (RFD, oposição) que denunciavam a detenção de outros jovens do movimento de protestos de 25 de fevereiro.
Este partido fustigou estas práticas como « contrárias à lei, à religião e aos direitos humanos » com a perspetiva duma repressão suscetível de abater-se sobre todos os segmentos da oposição ».
-0- PANA SAS/JSG/FK//IZ 20ago2016