PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia nova "perturbação" do processo eleitoral em Angola
Luanda, Angola (PANA) - O principal partido da oposição em Angola, UNITA, acusou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de ter criado "mais um fator de perturbação" ao processo eleitoral, ao estabelecer "requisitos ilegais" para identificar e credenciar os delegados de lista.
"É urgente que se corrija a situação e se cumpra a lei", exortou a deputada Mihaela Weba, explicando que a lei eleitoral apenas menciona o nome, o número de registo eleitoral e a assembleia de voto como os únicos elementos obrigatórios de identificação.
Segundo a deputada citada esta quarta-feira pela imprensa local, a CNE acrescentou a estes três elementos 10 outros que não constam da lei, incluindo o estado civil, a idade, o nível académico, o telefone, a data de nascimento e a ocupação (profissional).
Fazem ainda parte destes "elementos extras", o endereço, a fotografia, o email e a assinatura do delegado de lista, indicou, sublinhando que a CNE criou esta nova perturbação, quando faltam cinco dias para terminar o prazo de entrega das listas dos delegados.
Para a deputada da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), não se compreende por que razão a CNE pretende obter a identificação dos delegados de lista, se ela já possui o Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores (FICM) "onde estão a maioria desses dados".
Em resultado dessa irregularidade, disse, há Comissões Municiais Eleitorais (CME) que estão a rejeitar as listas da UNITA, alegando terem recebido orientações para não aceitarem listas, mas "apenas fichas com aqueles dados todos que não estão na lei".
"Querem fichas individuais e não listas coletivas. Outras (CME) aceitaram bem. Outras ainda aceitaram primeiro e depois rejeitaram e vice-versa", lamentou a parlamentar do segundo maior partido em Angola.
-0- PANA IZ 19julho2017
"É urgente que se corrija a situação e se cumpra a lei", exortou a deputada Mihaela Weba, explicando que a lei eleitoral apenas menciona o nome, o número de registo eleitoral e a assembleia de voto como os únicos elementos obrigatórios de identificação.
Segundo a deputada citada esta quarta-feira pela imprensa local, a CNE acrescentou a estes três elementos 10 outros que não constam da lei, incluindo o estado civil, a idade, o nível académico, o telefone, a data de nascimento e a ocupação (profissional).
Fazem ainda parte destes "elementos extras", o endereço, a fotografia, o email e a assinatura do delegado de lista, indicou, sublinhando que a CNE criou esta nova perturbação, quando faltam cinco dias para terminar o prazo de entrega das listas dos delegados.
Para a deputada da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), não se compreende por que razão a CNE pretende obter a identificação dos delegados de lista, se ela já possui o Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores (FICM) "onde estão a maioria desses dados".
Em resultado dessa irregularidade, disse, há Comissões Municiais Eleitorais (CME) que estão a rejeitar as listas da UNITA, alegando terem recebido orientações para não aceitarem listas, mas "apenas fichas com aqueles dados todos que não estão na lei".
"Querem fichas individuais e não listas coletivas. Outras (CME) aceitaram bem. Outras ainda aceitaram primeiro e depois rejeitaram e vice-versa", lamentou a parlamentar do segundo maior partido em Angola.
-0- PANA IZ 19julho2017