PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia interdição de manifestação contra revisão da Constituição no Benin
Cotonou, Benin (PANA) - A Convenção Patriótica das Forças da Esquerda (CPFG) e a União Faz a Nação (UN), duas forças políticas da oposição beninense, denunciaram a interdição da sua manifestação agendada para sábado passado, em Cotonou, capital económica do país, para protestar contra o projeto de revisão da Constituição do Benin.
O chefe de Estado, Boni Yayi, submeteu à Assembleia Nacional (Parlamento), a 6 de junho último, um projeto de revisão da Constituição beninense, objeto desde então de intensas polémicas no seio da classe política.
Embora o assunto ainda não esteja agendado para a próxima sessão parlamentar, vários partidos políticos, sindicatos e organizações da sociedade civil rejeitam a revisão sem consenso prévio da lei fundamental beninense.
Num comunicado transmitido à PANA, os dois agrupamentos políticos acusam o poder instituído de terem não apenas proibido a marcha, mas também bloqueado todos os acessos à Bolsa do Trabalho onde devia decorrer um comício, seguido da manifestação.
Eles denunciam o Estado de sítio imposto em Cotonou com a ocupação de todos os locais públicos pelos polícias, "ao ponto de os acessos à Praça da Estrela Vermelha, ao Estádio da Amizade e a outros locais da cidade estarem interditado, mesmo aos desportistas".
"Este ato bárbaro e ilegal de interdição duma manifestação pacífica e de violação do domínio dos trabalhadores (a Bolsa do Trabalho) é revelador de que o poder de Boni Yayi priva os cidadãos beninenses de todos os meios democráticos e legais de luta. Sós os seus apoiantes podem ser ouvidos nas rádios e nas televisões. Sós os seus apoiantes podem manifestar-se como lhes aprouver", deploram.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 26agosto2013
O chefe de Estado, Boni Yayi, submeteu à Assembleia Nacional (Parlamento), a 6 de junho último, um projeto de revisão da Constituição beninense, objeto desde então de intensas polémicas no seio da classe política.
Embora o assunto ainda não esteja agendado para a próxima sessão parlamentar, vários partidos políticos, sindicatos e organizações da sociedade civil rejeitam a revisão sem consenso prévio da lei fundamental beninense.
Num comunicado transmitido à PANA, os dois agrupamentos políticos acusam o poder instituído de terem não apenas proibido a marcha, mas também bloqueado todos os acessos à Bolsa do Trabalho onde devia decorrer um comício, seguido da manifestação.
Eles denunciam o Estado de sítio imposto em Cotonou com a ocupação de todos os locais públicos pelos polícias, "ao ponto de os acessos à Praça da Estrela Vermelha, ao Estádio da Amizade e a outros locais da cidade estarem interditado, mesmo aos desportistas".
"Este ato bárbaro e ilegal de interdição duma manifestação pacífica e de violação do domínio dos trabalhadores (a Bolsa do Trabalho) é revelador de que o poder de Boni Yayi priva os cidadãos beninenses de todos os meios democráticos e legais de luta. Sós os seus apoiantes podem ser ouvidos nas rádios e nas televisões. Sós os seus apoiantes podem manifestar-se como lhes aprouver", deploram.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 26agosto2013