PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia "fraudes massivas" em legislativas e autarquias na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Coligação Eleitoral da Oposição Democrática (CEOD) acusa a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) de "estar sob as ordens da admnistração" do regime no poder, imputando-lhe a responsabilidade pelas "fraudes massivas" nas eleições legislativas e autárquicas de sábado último.
Numa entrevista à imprensa, segunda-feira à noite em Nouakchott, o líder da CEOD, Saleck Ould Sidi, presidente da Coligação Nacional para a Reforma e o Desenvolvimento (RNRD/Tawassoul/movimento islamita), mencionou "múltiplos casos de fraude em numerosas localidades e até situações de violência" na cidade capital do país.
Acusou um prefeito de ter agredido fisicamente uma senhora, presidente da assembleia de voto, que se recusava a entregar-lhe uma ata sobre o movimento do seu posto.
No mesmo contexto, o líder do Movimento para a Refundação, Kane Hamidou Baba, denunciou "casos de falsificação de atas em detrimento da sua formação na comuna de Tekane (sudoeste)", frisando que as mesmas não foram colocadas imediatamente à disposição dum seu representante mas que um dia depois.
Por sua vez, o presidente da Convergência Nacional Democrática (CND), Mahfoud Ould Bettah, criticou "um processo eleitoral levado a cabo inteiramente pela administração no poder e no qual a CENI serve justamente de álibi para um controlo puramente imaginário das operações".
Do seu lado, o líder da Coligação das Forças Democráticas (RFD), Ahmed Ould Daddah, várias vezes candidato derrotado às presidenciais na Mauritânia, reiterou "a dedicação da oposição à paz social".
Porém, ele verberou "o comportamento de um regime no poder que leva os Mauritanos aos extremos, com enormes riscos de instabilidade no país".
Contrariamente a estas críticas da oposição mauritana, observadores da União Africana (UA) realizaram uma conferência de imprensa durante a qual disseram que "é ainda prematuro falar-se em fraudes" na Mauritânia.
Os resultados das legislativas e das autáquicas de 1 de setembro corrente na Mauritânia ssão divulgados por conta gotas na Rádio Televisão Nacional.
-0- PANA SAS/JSG/DD 04set2018
Numa entrevista à imprensa, segunda-feira à noite em Nouakchott, o líder da CEOD, Saleck Ould Sidi, presidente da Coligação Nacional para a Reforma e o Desenvolvimento (RNRD/Tawassoul/movimento islamita), mencionou "múltiplos casos de fraude em numerosas localidades e até situações de violência" na cidade capital do país.
Acusou um prefeito de ter agredido fisicamente uma senhora, presidente da assembleia de voto, que se recusava a entregar-lhe uma ata sobre o movimento do seu posto.
No mesmo contexto, o líder do Movimento para a Refundação, Kane Hamidou Baba, denunciou "casos de falsificação de atas em detrimento da sua formação na comuna de Tekane (sudoeste)", frisando que as mesmas não foram colocadas imediatamente à disposição dum seu representante mas que um dia depois.
Por sua vez, o presidente da Convergência Nacional Democrática (CND), Mahfoud Ould Bettah, criticou "um processo eleitoral levado a cabo inteiramente pela administração no poder e no qual a CENI serve justamente de álibi para um controlo puramente imaginário das operações".
Do seu lado, o líder da Coligação das Forças Democráticas (RFD), Ahmed Ould Daddah, várias vezes candidato derrotado às presidenciais na Mauritânia, reiterou "a dedicação da oposição à paz social".
Porém, ele verberou "o comportamento de um regime no poder que leva os Mauritanos aos extremos, com enormes riscos de instabilidade no país".
Contrariamente a estas críticas da oposição mauritana, observadores da União Africana (UA) realizaram uma conferência de imprensa durante a qual disseram que "é ainda prematuro falar-se em fraudes" na Mauritânia.
Os resultados das legislativas e das autáquicas de 1 de setembro corrente na Mauritânia ssão divulgados por conta gotas na Rádio Televisão Nacional.
-0- PANA SAS/JSG/DD 04set2018