PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição denuncia fraudes massivas nas eleições presidenciais no Togo
Lomé, Togo (PANA) - O Combate para a Alternância Política em 2015 (CAP 2015), que apresentou a candidatura do opositor Jean-Pierre Fabre às eleições presidenciais no Togo, exortou a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) a anular os resultados do escrutínio nas Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI) "onde a fraude é flagrante", indica terça-feira um comunicado deste grupo de partidos da oposição.
Num comunicado transmitido à PANA esta terça-feira, o CAP 2015 revelou "numerosos casos de votação sem cartões de eleitores, voto por uso abusivo de procurações, transportes de estrangeiros, expulsões de delegados do candidato e membros da oposição das assembleias de voto, torturas de militantes do CAP 2015, raptos e enchimento de urnas, substituições de urnas e atas, intimizações e perseguições".
Os partidos da oposição consideram que estas irregularidades "são duma gravidade suscetível de manchar a credibilidade dos resultados do escrutínio" sob a responsabilidade das Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI), com prioridade para o norte do país.
"Na assembleia de voto de Kpétab (prefeitura de Dankpen), 17 espécimes de boletins de voto foram encontrados na urna. Além disso, a ata desta assembleia de voto atribui 357 votos ao candidato Faure Gnassingbé (Presidente cessante) e 20 ao candidato do CAP 2015, enquanto nenhum boletim a favor de Jean-Pierre Fabre foi encontrado na urna. O que prova evidentemente uma manipulação de resultados", denunciaram.
Um outro exemplo revela que "na CELI de Zio (a cerca de 35 quilómetros a norte de Lomé), 360 urnas em vez de 357, ou seja mais três urnas, foram registadas. A assembleia de voto de Pana Bagou (prefeitura de Tone) regista só 42 votantes por derrogação".
O caso de Binah suscitou vivas críticas e causou o bloqueio das contagens e da compilação dos resultados. Segundo o CAP 2015, "em Binah, no encerramento do escrutínio, ordem foi dada aos representantes da UNIR (União para a República, no poder) para encher a urna votando em vez dos eleitores que não se apresentaram. As urnas foram enchidas para além do número de inscritos".
O CAP 2015 e o seu candidato, Jean-Pierre Fabre, exigem a anulação dos resultados do escrutínio "nestas CELI onde a fraude é flagrante e insta os seus representantes na CENI a obter estas anulações como exige a lei".
Desde segunda-feira, depois destes erros constatados nas CELI no norte do país, o ambiente é tenso na CENI.
Entretanto, a cidade de Lomé está cercada por elementos das forças de segurança com engenhos de repressão e por militares fortemente armados e posicionados nos locais estratégicos e cruzamentos da cidade.
-0- PANA FAA/IS/MAR/TON 28abril2015
Num comunicado transmitido à PANA esta terça-feira, o CAP 2015 revelou "numerosos casos de votação sem cartões de eleitores, voto por uso abusivo de procurações, transportes de estrangeiros, expulsões de delegados do candidato e membros da oposição das assembleias de voto, torturas de militantes do CAP 2015, raptos e enchimento de urnas, substituições de urnas e atas, intimizações e perseguições".
Os partidos da oposição consideram que estas irregularidades "são duma gravidade suscetível de manchar a credibilidade dos resultados do escrutínio" sob a responsabilidade das Comissões Eleitorais Locais Independentes (CELI), com prioridade para o norte do país.
"Na assembleia de voto de Kpétab (prefeitura de Dankpen), 17 espécimes de boletins de voto foram encontrados na urna. Além disso, a ata desta assembleia de voto atribui 357 votos ao candidato Faure Gnassingbé (Presidente cessante) e 20 ao candidato do CAP 2015, enquanto nenhum boletim a favor de Jean-Pierre Fabre foi encontrado na urna. O que prova evidentemente uma manipulação de resultados", denunciaram.
Um outro exemplo revela que "na CELI de Zio (a cerca de 35 quilómetros a norte de Lomé), 360 urnas em vez de 357, ou seja mais três urnas, foram registadas. A assembleia de voto de Pana Bagou (prefeitura de Tone) regista só 42 votantes por derrogação".
O caso de Binah suscitou vivas críticas e causou o bloqueio das contagens e da compilação dos resultados. Segundo o CAP 2015, "em Binah, no encerramento do escrutínio, ordem foi dada aos representantes da UNIR (União para a República, no poder) para encher a urna votando em vez dos eleitores que não se apresentaram. As urnas foram enchidas para além do número de inscritos".
O CAP 2015 e o seu candidato, Jean-Pierre Fabre, exigem a anulação dos resultados do escrutínio "nestas CELI onde a fraude é flagrante e insta os seus representantes na CENI a obter estas anulações como exige a lei".
Desde segunda-feira, depois destes erros constatados nas CELI no norte do país, o ambiente é tenso na CENI.
Entretanto, a cidade de Lomé está cercada por elementos das forças de segurança com engenhos de repressão e por militares fortemente armados e posicionados nos locais estratégicos e cruzamentos da cidade.
-0- PANA FAA/IS/MAR/TON 28abril2015