PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição decide manifestar-se sem parar na Guiné Conakry
Conakry, Guiné (PANA) - Partidos de oposição guineenses manifestar-se-ão sem parar a partir de 7 de fevereiro a fim de que as suas reivindicações ligadas às próximas eleições legislativas sejam tidas em conta.
Durante um briefing com a imprensa, líderes da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), do Coletivo dos Partidos políticos para a Finalização da Transição (CPPFT) e do Clube dos Republicanos (CDR) anunciaram que "manifestações ilimitadas no tempo" serão organizadas em todo o território nacional, incluindo os cinco distritos de Conakry, capital do país.
"As nossas manifestações não vão parar enquanto as nossas reivindicações não forem tidas em conta", frisou Aboubacar Sylla, presidente da União das Forças da Mudança (UFC) e porta-voz da ADP e do CCPPFT e do CDR.
Os opositores exigem a partida de uma empresa técnica sul-Africana, designadamente Way Mark, que acusam de "recrutamento sem concurso público", pedindo ao mesmo tempo ao Governo para autorizar os Guineenses do exterior a votarem, como previsto, segundo eles, pela Constituição.
Apesar da recomposição paritária da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), exigida por eles, ocorrida em novembro último, os líderes políticos asseguraram que os dois pontos litigiosos ainda figuraram entre os seus derideratos.
"As nossas fileiras estão a aumentar todos os dias. Registamos imediatamente a chegada de Jean Marc Telliano (ministro demitido), de Kassory Fofana e de Boubacar Barry do CDR", disse o porta-voz.
Os opositores acusaram o presidente da CENI, Bakary Fofana (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros durante a transição) de tomar a "CENI como refém" ao tomar decisão que eles julgam "unilaterais" no lugar da plenária que, a seu ver, deveria discutir e adotar posições consensuais ou apoiadas pela maioria dos membros.
Entre as falhas de é culpado o chefe da CENI, saído da sociedade civil, os conferencistas enumeraram "a dissimulação" do relatório duma missão da Organização Internacional da Francofonia (OIF), a instauração dum Comité Técnico de Revisão da Lista Eleitoral Conceituado duma "CENI na CENI", a publicação de maneira solitária dum cronograma das legislativas.
Os líderes da ADP, do Coletivo e do CDR acusam Fofana de proceder, em cumplicidade com o Governo, à transferência dos dados do sistema SAGEM para Way Mark sem os assoicar a esta operação.
Abordando a revisão das listas eleitorais, confiada à empresa sul-africana em causa, que divide a maioria presidencial e partidos da oposição, o presidente da União das Forças Republicanas (UFR), Sidya Touré, disse que, em maio de 2012, mais de 500 mil novos eleitores foram acrescentados ao ficheiro eleitoral sem que a oposição soubesse em que base.
Segundo ele, a esmagadora maioria destes eleitores vem da região de Kankan, a alta Guiné, região considerada como o bastião da Coligação do Povo da Guiné (RPG, partido no poder).
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/DD 30jan2013
Durante um briefing com a imprensa, líderes da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP), do Coletivo dos Partidos políticos para a Finalização da Transição (CPPFT) e do Clube dos Republicanos (CDR) anunciaram que "manifestações ilimitadas no tempo" serão organizadas em todo o território nacional, incluindo os cinco distritos de Conakry, capital do país.
"As nossas manifestações não vão parar enquanto as nossas reivindicações não forem tidas em conta", frisou Aboubacar Sylla, presidente da União das Forças da Mudança (UFC) e porta-voz da ADP e do CCPPFT e do CDR.
Os opositores exigem a partida de uma empresa técnica sul-Africana, designadamente Way Mark, que acusam de "recrutamento sem concurso público", pedindo ao mesmo tempo ao Governo para autorizar os Guineenses do exterior a votarem, como previsto, segundo eles, pela Constituição.
Apesar da recomposição paritária da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), exigida por eles, ocorrida em novembro último, os líderes políticos asseguraram que os dois pontos litigiosos ainda figuraram entre os seus derideratos.
"As nossas fileiras estão a aumentar todos os dias. Registamos imediatamente a chegada de Jean Marc Telliano (ministro demitido), de Kassory Fofana e de Boubacar Barry do CDR", disse o porta-voz.
Os opositores acusaram o presidente da CENI, Bakary Fofana (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros durante a transição) de tomar a "CENI como refém" ao tomar decisão que eles julgam "unilaterais" no lugar da plenária que, a seu ver, deveria discutir e adotar posições consensuais ou apoiadas pela maioria dos membros.
Entre as falhas de é culpado o chefe da CENI, saído da sociedade civil, os conferencistas enumeraram "a dissimulação" do relatório duma missão da Organização Internacional da Francofonia (OIF), a instauração dum Comité Técnico de Revisão da Lista Eleitoral Conceituado duma "CENI na CENI", a publicação de maneira solitária dum cronograma das legislativas.
Os líderes da ADP, do Coletivo e do CDR acusam Fofana de proceder, em cumplicidade com o Governo, à transferência dos dados do sistema SAGEM para Way Mark sem os assoicar a esta operação.
Abordando a revisão das listas eleitorais, confiada à empresa sul-africana em causa, que divide a maioria presidencial e partidos da oposição, o presidente da União das Forças Republicanas (UFR), Sidya Touré, disse que, em maio de 2012, mais de 500 mil novos eleitores foram acrescentados ao ficheiro eleitoral sem que a oposição soubesse em que base.
Segundo ele, a esmagadora maioria destes eleitores vem da região de Kankan, a alta Guiné, região considerada como o bastião da Coligação do Povo da Guiné (RPG, partido no poder).
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/DD 30jan2013