PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição congolesa insta Obama a advertir líderes africanos contra mudanças de Constituição
Dolisie, Congo (PANA) - A União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS), primeira formação da oposição no Congo-Brazzaville, apelou domingo, em Dolisie (sudoeste), o Presidente americano, Barack Obama, para dissuadir os chefes de Estado africanos, durante a cimeira de 5 e 6 de agosto corrente em Washington, de mudanças constitucionais para se manterem no poder.
"Por ocasião da Cimeira Estados Unidos-África, pensamos que não será uma simples ocasião para se dar pequenas palmadas ou partilhar simplesmente taças de champanhe. O Presidente Obama deve reiterar aos seus homólogos que África necessita de instituições fortes e não de homens fortes", declarou o líder do UPADS, Pascal Tsaty Mabiala, durante um comício a céu aberto.
Em Dolisie, bastião da UPADS, este comício agrupou cerca de três mil militantes que vieram dizer "não" à mudança da Constituição em vigor desde 2002 no Congo-Brazzaville.
Os apoiantes do poder desejam doravante mudá-la ou modificá-la, alegando que o ato fundamental não é imutável e não tem as virtudes duma bíblia.
"O país está calmo, as instituições funcionam normalmente. É como um trovão quando se disse que é preciso mudar a Constituição. Não há nenhuma razão para a mudar", disse Tsaty Mabiala a um grupo de jornalistas.
Ele lembrou que a Constituição americana tem mais de três séculos de existência e é atualizada mediante emendas, "mas sem a mudar", argumentou.
Para a oposição, a verdadeira razão que leva o poder a desejar mudar a Constituição é simplesmente permitir ao Presidente Denis Sassou-Nguesso, 73 anos de idade, disputar um terceiro mandato em 2016.
A Constituição atual que limita o número de mandatos presidenciais a dois e a idade dos candidatos aos 70 anos, desclassifica Sassou N'guesso, que já tem 30 anos de poder.
-0- PANA MB/BEH/IBA/MAR/IZ 04ago2014
"Por ocasião da Cimeira Estados Unidos-África, pensamos que não será uma simples ocasião para se dar pequenas palmadas ou partilhar simplesmente taças de champanhe. O Presidente Obama deve reiterar aos seus homólogos que África necessita de instituições fortes e não de homens fortes", declarou o líder do UPADS, Pascal Tsaty Mabiala, durante um comício a céu aberto.
Em Dolisie, bastião da UPADS, este comício agrupou cerca de três mil militantes que vieram dizer "não" à mudança da Constituição em vigor desde 2002 no Congo-Brazzaville.
Os apoiantes do poder desejam doravante mudá-la ou modificá-la, alegando que o ato fundamental não é imutável e não tem as virtudes duma bíblia.
"O país está calmo, as instituições funcionam normalmente. É como um trovão quando se disse que é preciso mudar a Constituição. Não há nenhuma razão para a mudar", disse Tsaty Mabiala a um grupo de jornalistas.
Ele lembrou que a Constituição americana tem mais de três séculos de existência e é atualizada mediante emendas, "mas sem a mudar", argumentou.
Para a oposição, a verdadeira razão que leva o poder a desejar mudar a Constituição é simplesmente permitir ao Presidente Denis Sassou-Nguesso, 73 anos de idade, disputar um terceiro mandato em 2016.
A Constituição atual que limita o número de mandatos presidenciais a dois e a idade dos candidatos aos 70 anos, desclassifica Sassou N'guesso, que já tem 30 anos de poder.
-0- PANA MB/BEH/IBA/MAR/IZ 04ago2014