PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição congolesa exige diálogo inclusivo no país
Brazzaville, Congo (PANA) - A Frente Republicana para o Respeito pela Ordem Constitucional e Alternância Democrática (FROCAD), uma das plataformas da oposição no Congo, exigiu, terça-feira, a realização dum diálogo inclusivo com vista a encontrar uma solução para a crise resultante das eleições presidenciais de 20 de março último, indica uma declaração.
Lida por um dos seus líderes, Clément Miérassa, a declaração diz ser do conhecimento de todos que
o país está bloqueado, a crise é profunda, "uma grave crise multidimensional".
A esta crise, prossegue o documento, acresceu-se uma crise pós-eleitoral, uma crise financeira, uma crise económica e problemas de endividamento do Congo.
"Existe bem uma situação que exige que os Congoleses se reúnam e negociem entre eles para encontrar uma solução de saída da crise”, defendeu a FROCAD, que instou o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, a assumir as suas responsabilidades.
Por outro lado, a FROCAD, que se diz preocupada com "a violação flagrante das liberdades individuais e coletivas, as detenções e os encarceramentos arbitrários dos opositores, a censura, a supressão das liberdades de circulação bem como o confisco dos órgãos de comunicação do Estado, condiciona a realização do diálogo à libertação dos opositores detidos e ao levantamento da medida de residência vigiada contra alguns candidatos às eleições presidenciais.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 01junho2016
Lida por um dos seus líderes, Clément Miérassa, a declaração diz ser do conhecimento de todos que
o país está bloqueado, a crise é profunda, "uma grave crise multidimensional".
A esta crise, prossegue o documento, acresceu-se uma crise pós-eleitoral, uma crise financeira, uma crise económica e problemas de endividamento do Congo.
"Existe bem uma situação que exige que os Congoleses se reúnam e negociem entre eles para encontrar uma solução de saída da crise”, defendeu a FROCAD, que instou o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, a assumir as suas responsabilidades.
Por outro lado, a FROCAD, que se diz preocupada com "a violação flagrante das liberdades individuais e coletivas, as detenções e os encarceramentos arbitrários dos opositores, a censura, a supressão das liberdades de circulação bem como o confisco dos órgãos de comunicação do Estado, condiciona a realização do diálogo à libertação dos opositores detidos e ao levantamento da medida de residência vigiada contra alguns candidatos às eleições presidenciais.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 01junho2016