PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição congolesa em França exige presidenciais livres no Congo
Paris- França (PANA) -- A Frente Unida da Oposição Congolesa (FPOC) exigiu sábado à tarde em Paris a organização de eleições presidenciais livres no Congo Brazzaville.
Durante um comício dedicado a este escrutínio previsto para 12 de Julho, a FPOC manifestou a sua recusa de deixar esta consulta popular decorrer nas "condições actuais".
"Se as nossas reivindicações para eleições livres e transparentes não forem satisfeitas, nem Denis Sassou N'Guesso (o Presidente cessante) e muito menos os candidatos da oposição não vão às eleições", declarou à PANA Raphael Goma, coordenador do Conselho da Diáspora Congolesa para a Restauração da Democracia (CODICORD), no termo do encontro.
Segundo o opositor, a recusa do poder instituído de actualizar as listas eleitorais e aceitar a instauração duma Comissão Nacional Independente (CENI) pressagia fraudes massivas durante as presidenciais de 12 de Julho.
"Não deixaremos as eleições decorrerem nas condições actuais.
Os candidatos da oposição continuam a mobilizar-se ameaçando não ir às urnas enquanto o escrutínio não acontecer consoante as regras da arte", disse o coordenador do CODICORD.
Ele denunciou a advertêncie feita pelo Presidente Sassou N'Guesso aos eventuais "perturbadores" do escrutínio, qualificando-a de "manobra de intimidação".
"É o povo congolês que se levantará, como um só homem, para rejeitar esta eleição-máscara.
Nenhuma força poderá impedí-lo: nem os mísseis e muito menos as armas", frisou Goma.
Pelo menos dez candidaturas, incluindo a do Presidente Denis Sassou N'Guesso, no poder desde 1997, foram retidas pelo Tribunal Constitucional para o escrutínio presidencial de 12 de Julho.
O clima pre-eleitoral agudizou bruscamente em Brazzaville depois da invalidação da candidatura de Ange-Edouard Poungui, candidato da União Panafricana para a Democracia Social (UPADS), primeira força da oposição.
Durante um comício dedicado a este escrutínio previsto para 12 de Julho, a FPOC manifestou a sua recusa de deixar esta consulta popular decorrer nas "condições actuais".
"Se as nossas reivindicações para eleições livres e transparentes não forem satisfeitas, nem Denis Sassou N'Guesso (o Presidente cessante) e muito menos os candidatos da oposição não vão às eleições", declarou à PANA Raphael Goma, coordenador do Conselho da Diáspora Congolesa para a Restauração da Democracia (CODICORD), no termo do encontro.
Segundo o opositor, a recusa do poder instituído de actualizar as listas eleitorais e aceitar a instauração duma Comissão Nacional Independente (CENI) pressagia fraudes massivas durante as presidenciais de 12 de Julho.
"Não deixaremos as eleições decorrerem nas condições actuais.
Os candidatos da oposição continuam a mobilizar-se ameaçando não ir às urnas enquanto o escrutínio não acontecer consoante as regras da arte", disse o coordenador do CODICORD.
Ele denunciou a advertêncie feita pelo Presidente Sassou N'Guesso aos eventuais "perturbadores" do escrutínio, qualificando-a de "manobra de intimidação".
"É o povo congolês que se levantará, como um só homem, para rejeitar esta eleição-máscara.
Nenhuma força poderá impedí-lo: nem os mísseis e muito menos as armas", frisou Goma.
Pelo menos dez candidaturas, incluindo a do Presidente Denis Sassou N'Guesso, no poder desde 1997, foram retidas pelo Tribunal Constitucional para o escrutínio presidencial de 12 de Julho.
O clima pre-eleitoral agudizou bruscamente em Brazzaville depois da invalidação da candidatura de Ange-Edouard Poungui, candidato da União Panafricana para a Democracia Social (UPADS), primeira força da oposição.