PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição congolesa denuncia Assembleia Nacional saída de últimas legislativas
Brazzaville, Congo (PANA) – Uma parte da oposição congolesa declarou que a Assembleia Nacional saída das eleições legislativas de 15 de julho e 5 de agosto deste ano é "ilegítima", tendo em conta as disfunções constatadas durante a realização dos dois escrutínios.
Entre os partidos em causa figuram a União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS, principal oposição), a União Patriótica para a Renovação Nacional (UPRN), a União para a Democracia e República (UDR Mwinda), o Partido Social Democrata Congolês (PSDC) e a Convergência Citadina (CC).
« Nós reafirmamos e certificamos que todos os resultados divulgados por um ministro do Interior e Descentralização sob ordens são falsos. Por isso, rejeitamos energicamente e apelamos às populações congolesas para fazer a mesma coisa », afirmaram as formações políticas numa declaração conjunta divulgada sexta-feira em Brazzaville.
Segundo o documento, a oposição «denuncia o projeto do chefe de Estado, Denis Sassou N’Guesso, que tende a modificar a Constituição de 20 de janeiro de 2002 no termo destas eleições caraterizadas por fraudes maciças ».
« Como de costume, desde o golpe de Estado de 1997, a nova Assembleia Nacional respeitará as suas ordens e será influenciada por ele, o que lhe permitirá prolongar o número de mandatos e modificar os critérios elegibilidade para Presidente da República em 2016 », advertiram.
Desde 2002, acrescentaram, Denis Sassou N’Guesso "está determinado a nunca organizar eleições livres, transparentes e equitativas, consciente de que ele é desaprovado pelo povo congolês », prossegue.
A Assembleia Nacional congolesa é, desde 2002, dominada pelo Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder) e seus aliados.
-0- PANA MB/AAS/FK/IZ 18agosto2012
Entre os partidos em causa figuram a União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS, principal oposição), a União Patriótica para a Renovação Nacional (UPRN), a União para a Democracia e República (UDR Mwinda), o Partido Social Democrata Congolês (PSDC) e a Convergência Citadina (CC).
« Nós reafirmamos e certificamos que todos os resultados divulgados por um ministro do Interior e Descentralização sob ordens são falsos. Por isso, rejeitamos energicamente e apelamos às populações congolesas para fazer a mesma coisa », afirmaram as formações políticas numa declaração conjunta divulgada sexta-feira em Brazzaville.
Segundo o documento, a oposição «denuncia o projeto do chefe de Estado, Denis Sassou N’Guesso, que tende a modificar a Constituição de 20 de janeiro de 2002 no termo destas eleições caraterizadas por fraudes maciças ».
« Como de costume, desde o golpe de Estado de 1997, a nova Assembleia Nacional respeitará as suas ordens e será influenciada por ele, o que lhe permitirá prolongar o número de mandatos e modificar os critérios elegibilidade para Presidente da República em 2016 », advertiram.
Desde 2002, acrescentaram, Denis Sassou N’Guesso "está determinado a nunca organizar eleições livres, transparentes e equitativas, consciente de que ele é desaprovado pelo povo congolês », prossegue.
A Assembleia Nacional congolesa é, desde 2002, dominada pelo Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder) e seus aliados.
-0- PANA MB/AAS/FK/IZ 18agosto2012