PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição congolesa condiciona participação presidenciais
Brazzaville , Congo (PANA) – A oposição congolesa, reunida no seio da Iniciativa para a Democracia no Congo (IDC) e a Frente Republicana para o Respeito da Ordem Constitucional e Alternância Democrática (FROCAD) condicionou a sua participação nas eleições presidenciais de 2016 a uma série de exigências, segundo uma declaração publicada sábado em conferência de imprensa.
« Estamos disponíveis a participar nas próximas eleições presidenciais contanto que os critérios universais de preparação, organização erealização do escrutínio, bem como de proclamação dos resultados estejam consensualmente reunidos », exigiu o coordenador da FROCAD, Pascal Tsaty Mabiala, igualmente secretário-geral da União Pan-africana para a Democracia Social (UPDS, principal partido da oposição no Congo).
Entre estes critérios figuram « uma comissão eleitoral independente reconhecida por todos, um ficheiro eleitoral fiável, previamente examinado com o apoio dos serviços de IFES e da Organização Internacional da Francofonia (OIF), cartões de eleitores biométricos, a identificação eletrónica dos eleitores e o boletim único », indicou a oposição.
« É impossível para o Presidente cuja legimidade é posta em dúvida, pois baseado na Constituição de 2002 que produz ainda os seus efeitos e na Constituição de 2016 que ainda não foi inteiramente promulgada. O Presidente congolês, Sassou Nguesso, tem por isso obrigação de reunir-se com a classe política para decidir sobre o futuro do Congo », defendeu.
Ele acrescentou que « o que eles devem decidir o mais cedo possível é como organizar as eleições presidenciais. Pois o recenseamento que foi feito em 2014 não deu um corpo eleitoral fiável que permita ir serenamente uma eleição presidencial transparente, equitativa e credível".
« Vamos fazer propostas, se, dentro de três meses, for possível ir às eleições presidencias, vamos testá-lo. É preciso provar que a comissão eleitoral independente está em condições de ocupar-se das eleições pré-eleitorais, eleitrorais e pós-eleitorais. Se tudo isto for obtido dentro de três meses, então iremos a esta eleição. Mas eu posso dizer-lhes que isto é impossível », disse Tstaty Mabiala.
« Se o Presidente quiser interessar todos os Congoleses por esta eleição, não se pode fazê-la de forma apressada. Isto quer dizer que ele quer manter-se no poder”, concluiu o coordenador da FROCAD.
-0- PANA MB/BEH/FK/IZ 27dez2015
« Estamos disponíveis a participar nas próximas eleições presidenciais contanto que os critérios universais de preparação, organização erealização do escrutínio, bem como de proclamação dos resultados estejam consensualmente reunidos », exigiu o coordenador da FROCAD, Pascal Tsaty Mabiala, igualmente secretário-geral da União Pan-africana para a Democracia Social (UPDS, principal partido da oposição no Congo).
Entre estes critérios figuram « uma comissão eleitoral independente reconhecida por todos, um ficheiro eleitoral fiável, previamente examinado com o apoio dos serviços de IFES e da Organização Internacional da Francofonia (OIF), cartões de eleitores biométricos, a identificação eletrónica dos eleitores e o boletim único », indicou a oposição.
« É impossível para o Presidente cuja legimidade é posta em dúvida, pois baseado na Constituição de 2002 que produz ainda os seus efeitos e na Constituição de 2016 que ainda não foi inteiramente promulgada. O Presidente congolês, Sassou Nguesso, tem por isso obrigação de reunir-se com a classe política para decidir sobre o futuro do Congo », defendeu.
Ele acrescentou que « o que eles devem decidir o mais cedo possível é como organizar as eleições presidenciais. Pois o recenseamento que foi feito em 2014 não deu um corpo eleitoral fiável que permita ir serenamente uma eleição presidencial transparente, equitativa e credível".
« Vamos fazer propostas, se, dentro de três meses, for possível ir às eleições presidencias, vamos testá-lo. É preciso provar que a comissão eleitoral independente está em condições de ocupar-se das eleições pré-eleitorais, eleitrorais e pós-eleitorais. Se tudo isto for obtido dentro de três meses, então iremos a esta eleição. Mas eu posso dizer-lhes que isto é impossível », disse Tstaty Mabiala.
« Se o Presidente quiser interessar todos os Congoleses por esta eleição, não se pode fazê-la de forma apressada. Isto quer dizer que ele quer manter-se no poder”, concluiu o coordenador da FROCAD.
-0- PANA MB/BEH/FK/IZ 27dez2015