PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição condiciona participação em eleições presidenciais no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) - A oposição congolesa colocou, quarta-feira à noite em Brazzaville, uma série de condições para a sua participação nas eleições presidenciais de 20 de março próximo, sem, contudo, chegar a acordo sobre uma eventual candidatura única, anunciou quinta-feira a rádio pública.
No termo de seis dias de convenção em Brazzaville, a oposição agrupada no seio do Fundo Republicano para o Respeito da Ordem Constitucional e Alternância Democrática (FROCAD) e da Iniciativa para a Democracia no Congo (IDC) "reafirmou a sua vontade de participar nas eleições presidenciais sob reserva da obtenção das condições mínimas", segundo o comunicado final da reunião.
Entre estas condições figuram "a instauração duma Comissão Eleitoral cuja independência seja reconhecida por todos, a elaboração dum ficheiro eleitoral viável previamente avaliado com o concurso, entre outros, dos serviços da Organização Internacional da Francofonia (OIF)", indicou Dorothé Mobonda, relator geral da convenção.
O FROCAD agrupa opositores de longa data ao Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, enquanto a IDC é composta sobretudo por dissidentes recentes da maioria presidencial.
Durante a sua convenção, os delegados do FROCAD e da IDC decidiram eleger uma coordenação comum dirigida por Charles Zacharie Bowao, várias vezes ministro de Sassou Nguesso (até 2012) e membro dirigente do partido no poder até meados de 2015.
"A estratégia da candidatura única não está excluída e é mesmo urgente. Mas a possibilidade de ter algumas candidaturas (duas ou três), em função da maneira como lemos o comportamento do corpo eleitoral, já não está excluída", declarou Bowao.
O Governo congolês anunciou, em finais de dezembro, a primeira volta das presidenciais para 20 de março em vez de julho como inicialmente previsto oficialmente para acelerar a instauração das novas instituições que procedem da Constituição adotada em outubro de 2015 no termo dum referendo boicotado pela oposição, que rejeitou os seus resultados.
Promulgada em novembro passado, a nova lei fundamental autoriza uma nova candidatura do Presidente Sassou Nguesso, de 73 anos e que cumula mais de 30 anos à frente do Congo, o que a Constituição de janeiro de 2002 impedia.
O Presidente congolês ainda não se declarou candidato à sua sucessão, mas segundo os seus próximos a sua candidatura está garantida.
-0- PANA MB/JSG/IBA/MAR/TON 14jan2016
No termo de seis dias de convenção em Brazzaville, a oposição agrupada no seio do Fundo Republicano para o Respeito da Ordem Constitucional e Alternância Democrática (FROCAD) e da Iniciativa para a Democracia no Congo (IDC) "reafirmou a sua vontade de participar nas eleições presidenciais sob reserva da obtenção das condições mínimas", segundo o comunicado final da reunião.
Entre estas condições figuram "a instauração duma Comissão Eleitoral cuja independência seja reconhecida por todos, a elaboração dum ficheiro eleitoral viável previamente avaliado com o concurso, entre outros, dos serviços da Organização Internacional da Francofonia (OIF)", indicou Dorothé Mobonda, relator geral da convenção.
O FROCAD agrupa opositores de longa data ao Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, enquanto a IDC é composta sobretudo por dissidentes recentes da maioria presidencial.
Durante a sua convenção, os delegados do FROCAD e da IDC decidiram eleger uma coordenação comum dirigida por Charles Zacharie Bowao, várias vezes ministro de Sassou Nguesso (até 2012) e membro dirigente do partido no poder até meados de 2015.
"A estratégia da candidatura única não está excluída e é mesmo urgente. Mas a possibilidade de ter algumas candidaturas (duas ou três), em função da maneira como lemos o comportamento do corpo eleitoral, já não está excluída", declarou Bowao.
O Governo congolês anunciou, em finais de dezembro, a primeira volta das presidenciais para 20 de março em vez de julho como inicialmente previsto oficialmente para acelerar a instauração das novas instituições que procedem da Constituição adotada em outubro de 2015 no termo dum referendo boicotado pela oposição, que rejeitou os seus resultados.
Promulgada em novembro passado, a nova lei fundamental autoriza uma nova candidatura do Presidente Sassou Nguesso, de 73 anos e que cumula mais de 30 anos à frente do Congo, o que a Constituição de janeiro de 2002 impedia.
O Presidente congolês ainda não se declarou candidato à sua sucessão, mas segundo os seus próximos a sua candidatura está garantida.
-0- PANA MB/JSG/IBA/MAR/TON 14jan2016