PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição condena violência no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – O opositor congolês Guy Brice Parfait Kolélas, segundo mais votado nas eleições presidenciais de 20 de março último com mais de 15 porcento dos votos, condenou “firmemente” os atos de violência de segunda-feira nos bairros sul de Brazzaville, capital congolesa.
Estes atos fizeram 17 mortos, segundo um balanço provisório anunciado pelo porta-voz do Governo, Thierry Lézin Moungalla.
« Condenamos firmemente qualquer forma de violência donde quer que venha », declarou Kolélas, durante uma conferência de imprensa quarta-feira em Brazzaville.
Ele disse tratar-se de “uma montagem visando matar no ovo qualquer contestação dos resultados definitivos das eleições presidenciais.
« Disparos com armas ligeiras foram ouvidos, mas, curiosamente, houve impactos de balas nos comissariados que teriam sido atacados », frisou o candidato derrotado nas presidenciais, segundo quem “a situação de hoje não permite distinguir o verdadeiro do falso.
Kolélas exigiu a instauração duma comissão de inquérito imparcial. “Vamos exigir a criação duma comissão de inquérito imparcial, composta por peritos nacionais e internacionais, para elucidar este trágico evento”, desejou o opositor.
Além disso, ele deplorou o ataque das aldeias do bastião do antigo responsável da rebelião « Ninja Nsiloulou », Pasteur Frédéric Bistamou (Ntumi). “Atualmente, assistimos ao ataque das aldeias de Soumouna, Kampa, Vinza, Mayama, no departamento do Pool », deplorou Kolélas.
Além disso, o candidato derrotado nas presidenciais no Congo convidou o vencedor deste escrutínio a ser modesto, porque estas eleições foram manchadas « de irregularides de todo o tipo ».
« O meu desejo mais forte é que o país não caia mais nas práticas a que assistimos nos anos 80 e 90, designadamente, falsos golpes de Estado, falsas provas, pessoas acusadas injustamente, torturadas e condenadas arbitrariamente », sentenciou Kolélas.
-0- PANA MB/IS/MAR/IZ 06abril2016
Estes atos fizeram 17 mortos, segundo um balanço provisório anunciado pelo porta-voz do Governo, Thierry Lézin Moungalla.
« Condenamos firmemente qualquer forma de violência donde quer que venha », declarou Kolélas, durante uma conferência de imprensa quarta-feira em Brazzaville.
Ele disse tratar-se de “uma montagem visando matar no ovo qualquer contestação dos resultados definitivos das eleições presidenciais.
« Disparos com armas ligeiras foram ouvidos, mas, curiosamente, houve impactos de balas nos comissariados que teriam sido atacados », frisou o candidato derrotado nas presidenciais, segundo quem “a situação de hoje não permite distinguir o verdadeiro do falso.
Kolélas exigiu a instauração duma comissão de inquérito imparcial. “Vamos exigir a criação duma comissão de inquérito imparcial, composta por peritos nacionais e internacionais, para elucidar este trágico evento”, desejou o opositor.
Além disso, ele deplorou o ataque das aldeias do bastião do antigo responsável da rebelião « Ninja Nsiloulou », Pasteur Frédéric Bistamou (Ntumi). “Atualmente, assistimos ao ataque das aldeias de Soumouna, Kampa, Vinza, Mayama, no departamento do Pool », deplorou Kolélas.
Além disso, o candidato derrotado nas presidenciais no Congo convidou o vencedor deste escrutínio a ser modesto, porque estas eleições foram manchadas « de irregularides de todo o tipo ».
« O meu desejo mais forte é que o país não caia mais nas práticas a que assistimos nos anos 80 e 90, designadamente, falsos golpes de Estado, falsas provas, pessoas acusadas injustamente, torturadas e condenadas arbitrariamente », sentenciou Kolélas.
-0- PANA MB/IS/MAR/IZ 06abril2016