PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição condena conversão forçada de alunas raptadas ao islão na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - O Partido de Todos os Progressistas (APC, sigla em inglês), principal partido de oposição da Nigéria, condenou firmemente a conversão ao Islão de cristãs entre as 200 alunas sequestradas há quatro semanas pelo grupo terrorista Boko Haram.
Num comunicado publicado quarta-feira, o APC qualificou este ato de "totalmente inaceitável e simplesmente anticonstitucional".
O APC declarou ter em conta o estatuto laico do Estado nigeriano dotado duma Constituição que reconhece os direitos dos cidadãos de praticar a religião da sua escolha, considerando "realmente absurdo e insensato forçar um cidadão a converter-se a uma outra religião".
"A notícia sobre este rapto afeta profundamente a alma desta nação. Enquanto estamos a assistir à pior atrocidade cometida por um grupo primitivo e violento denominado Boko Haram. Estamos confrontados com uma cena totalmente repugnante de alunas, com praticamente armas apontadas para as suas cabeças, obrigadas a aceitar a sua conversão ao Islão.
O APC exorta o Governo a estudar "minuciosamente" o vídeo divulgado pelo chefe de Boko Haram, Abubaka Shekau, para ver que medidas podem ser acrescentadas aos esforços internacionais para encontrar e salvar estas meninas.
A formação política considera no entanto que não se deve excluir uma certa forma de negociação para "tirar a nossa nação de garras destes terroristas e garantir a segurança e a proteção dos nossos cidadãos".
Para esse respeito, prosseguiu, "julgamos prudente" a reação do Governo segundo a qual "todas as opções estão na mesa para reunirmos com segurança as meninas com as suas respetivas famílias".
Shekau gabou-se no vídeo divulgado segunda-feira por ter convertido algumas meninas sequestradas ao Islão.
Uma das meninas declarou, no mesmo vídeo, ter-se convertido ao Islão "porque é uma religião de paz".
A comunidade internacional, com à sua frente os Estados Unidos, mobilizou-se para encontrar e salvar as alunas raptadas há um mês a partir da sua escola no norte da Nigéria.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/DD 15maio2014
Num comunicado publicado quarta-feira, o APC qualificou este ato de "totalmente inaceitável e simplesmente anticonstitucional".
O APC declarou ter em conta o estatuto laico do Estado nigeriano dotado duma Constituição que reconhece os direitos dos cidadãos de praticar a religião da sua escolha, considerando "realmente absurdo e insensato forçar um cidadão a converter-se a uma outra religião".
"A notícia sobre este rapto afeta profundamente a alma desta nação. Enquanto estamos a assistir à pior atrocidade cometida por um grupo primitivo e violento denominado Boko Haram. Estamos confrontados com uma cena totalmente repugnante de alunas, com praticamente armas apontadas para as suas cabeças, obrigadas a aceitar a sua conversão ao Islão.
O APC exorta o Governo a estudar "minuciosamente" o vídeo divulgado pelo chefe de Boko Haram, Abubaka Shekau, para ver que medidas podem ser acrescentadas aos esforços internacionais para encontrar e salvar estas meninas.
A formação política considera no entanto que não se deve excluir uma certa forma de negociação para "tirar a nossa nação de garras destes terroristas e garantir a segurança e a proteção dos nossos cidadãos".
Para esse respeito, prosseguiu, "julgamos prudente" a reação do Governo segundo a qual "todas as opções estão na mesa para reunirmos com segurança as meninas com as suas respetivas famílias".
Shekau gabou-se no vídeo divulgado segunda-feira por ter convertido algumas meninas sequestradas ao Islão.
Uma das meninas declarou, no mesmo vídeo, ter-se convertido ao Islão "porque é uma religião de paz".
A comunidade internacional, com à sua frente os Estados Unidos, mobilizou-se para encontrar e salvar as alunas raptadas há um mês a partir da sua escola no norte da Nigéria.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/MAR/DD 15maio2014