PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição conakry-guineense critica Presidente da República
Conakry, Guiné (PANA)- No poder há seis meses, o Presidente guineense, Alpha Condé, já é objeto de vivas críticas de um líder da oposição.
O chefe da União das Forças de Mudança (UFC), Aboubacar Sylla, acusou-o, terça-feira, durante uma conferência de imprensa, de não ter, em seis meses, empreendido nenhum diálogo nem concertação com a oposição.
O também ministro da Comunicação, durante a transição de 2009 a 2010, acusou igualmente Condé de não ter feito nada a favor do povo.
Aboubacar Sylla convidou, no entanto, o chefe de Estado a organizar « rapidamente » uma concertação com a classe política para « examinar melhor » os problemas sociais do país.
Uma das críticas do líder da UFC tem a ver com o desrespeito dos acordos de Ouagadougou (Burkina Faso) que previam a organização de eleições legislativas seis meses após o escrutínio presidencial.
Sylla considera, como uma perda de tempo, a decisão do Governo de retomar integralmente o censo dos eleitores, considerando que uma simples revisão da lista eleitoral basta.
O líder da UFC denunciou, por outro lado, como uma « violação flagrante da lei », a dissolução dos conselhos comunais substituídos por delegações especiais.
Ele qualificou igualmente de « negativos » a mudança defendida por Alpha Condé, nomeadamente nos setores da energia, da saúde e da construção.
Além disso, segundo ele, a promessa do chefe de Estado de iniciar um diálogo destinado a realizar a reconciliação nacional está sem efeito na medida em que, notou, nenhum gesto foi feito no sentido da reconciliação.
De facto, o Presidente eleito prometeu, em dezembro passado durante a sua investidura, na presença de cerca de 10 dos seus homólogos, organizar uma conferência « Verdade e Reconciliação », baseada no modelo da África do Sul pós-apartheid.
-0- PANA AC/JSG/MAR/DD 8junho2011
O chefe da União das Forças de Mudança (UFC), Aboubacar Sylla, acusou-o, terça-feira, durante uma conferência de imprensa, de não ter, em seis meses, empreendido nenhum diálogo nem concertação com a oposição.
O também ministro da Comunicação, durante a transição de 2009 a 2010, acusou igualmente Condé de não ter feito nada a favor do povo.
Aboubacar Sylla convidou, no entanto, o chefe de Estado a organizar « rapidamente » uma concertação com a classe política para « examinar melhor » os problemas sociais do país.
Uma das críticas do líder da UFC tem a ver com o desrespeito dos acordos de Ouagadougou (Burkina Faso) que previam a organização de eleições legislativas seis meses após o escrutínio presidencial.
Sylla considera, como uma perda de tempo, a decisão do Governo de retomar integralmente o censo dos eleitores, considerando que uma simples revisão da lista eleitoral basta.
O líder da UFC denunciou, por outro lado, como uma « violação flagrante da lei », a dissolução dos conselhos comunais substituídos por delegações especiais.
Ele qualificou igualmente de « negativos » a mudança defendida por Alpha Condé, nomeadamente nos setores da energia, da saúde e da construção.
Além disso, segundo ele, a promessa do chefe de Estado de iniciar um diálogo destinado a realizar a reconciliação nacional está sem efeito na medida em que, notou, nenhum gesto foi feito no sentido da reconciliação.
De facto, o Presidente eleito prometeu, em dezembro passado durante a sua investidura, na presença de cerca de 10 dos seus homólogos, organizar uma conferência « Verdade e Reconciliação », baseada no modelo da África do Sul pós-apartheid.
-0- PANA AC/JSG/MAR/DD 8junho2011