PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição cabo-verdiana adia para junho escolha de novo líder
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição em Cabo Verde, anunciou esta segunda-feira o adiamento de maio para junho próximo das eleições diretas para a sua nova liderança, apurou a PANA na cidade de fonte partidária.
A Direção Nacional do MpD decidiu também marcar para julho próximo a realização da sua 10ª Convenção, a reunião magna do partido que governou Cabo Verde nos primeiros 10 anos após a implantação do regime multipartidário no arquipélago em 1991.
De acordo com a porta-voz de uma reunião partidária decorrida no último fim de semana, a deputada Joana Rosa, os candidatos à sucessão do atual líder, Carlos Veiga, que já anunciou o seu abandono da liderança do MpD, deverão apresentar as respetivas candidaturas entre 30 a 40 dias antes da votação.
A data precisa do ato eleitoral para a escolha do novo líder do MpD deverá ainda ser marcada nos próximos dias pela Comissão Política do partido, que marcará também o dia da convenção.
Até lá, terão de ficar definidos os 250 delegados residentes no arquipélago e os 45 oriundos da diáspora que participarão na 10.ª Convenção.
A Direção Nacional do MpD prolongou até abril próximo o recenseamento eleitoral do partido já em curso, e aprovou o Relatório de Atividades e Contas de 2012 e o Plano de Atividades e Orçamento para 2013.
Segundo Joana Rosa, a Convenção será momento também para uma "grande homenagem" a Carlos Veiga, como "reconhecimento pela dedicação e entrega à causa da democracia" em Cabo Verde.
Carlos Veiga, que confirmou sábado que deixará a liderança do partido, foi primeiro-ministro de Cabo Verde entre 1991 e 2000, tendo, em 2001, sido candidato derrotado nas eleições presidenciais.
Na ocasião, deixou a liderança do MpD, à qual voltou em outubro de 2009, cerca de ano e meio antes das legislativas de fevereiro de 2011, em que também saiu derrotado.
Na abertura da reunião da Direção Nacional, Carlos Veiga afirmou que vai deixar o partido preparado para ganhar as próximas eleições legislativas que se realizam em 2016 em Cabo Verde.
No entanto, para vencer as eleições legislativas de 2016, Carlos Veiga defendeu a necessidade de o MpD começar a preparar-se desde já, “fazendo oposição, propostas, encontrando espaços políticos e liderando a agenda política lá onde seja fundamental fazê-lo” até à realização do próximo ato eleitoral.
-0- PANA CS/IZ 18fev2013
A Direção Nacional do MpD decidiu também marcar para julho próximo a realização da sua 10ª Convenção, a reunião magna do partido que governou Cabo Verde nos primeiros 10 anos após a implantação do regime multipartidário no arquipélago em 1991.
De acordo com a porta-voz de uma reunião partidária decorrida no último fim de semana, a deputada Joana Rosa, os candidatos à sucessão do atual líder, Carlos Veiga, que já anunciou o seu abandono da liderança do MpD, deverão apresentar as respetivas candidaturas entre 30 a 40 dias antes da votação.
A data precisa do ato eleitoral para a escolha do novo líder do MpD deverá ainda ser marcada nos próximos dias pela Comissão Política do partido, que marcará também o dia da convenção.
Até lá, terão de ficar definidos os 250 delegados residentes no arquipélago e os 45 oriundos da diáspora que participarão na 10.ª Convenção.
A Direção Nacional do MpD prolongou até abril próximo o recenseamento eleitoral do partido já em curso, e aprovou o Relatório de Atividades e Contas de 2012 e o Plano de Atividades e Orçamento para 2013.
Segundo Joana Rosa, a Convenção será momento também para uma "grande homenagem" a Carlos Veiga, como "reconhecimento pela dedicação e entrega à causa da democracia" em Cabo Verde.
Carlos Veiga, que confirmou sábado que deixará a liderança do partido, foi primeiro-ministro de Cabo Verde entre 1991 e 2000, tendo, em 2001, sido candidato derrotado nas eleições presidenciais.
Na ocasião, deixou a liderança do MpD, à qual voltou em outubro de 2009, cerca de ano e meio antes das legislativas de fevereiro de 2011, em que também saiu derrotado.
Na abertura da reunião da Direção Nacional, Carlos Veiga afirmou que vai deixar o partido preparado para ganhar as próximas eleições legislativas que se realizam em 2016 em Cabo Verde.
No entanto, para vencer as eleições legislativas de 2016, Carlos Veiga defendeu a necessidade de o MpD começar a preparar-se desde já, “fazendo oposição, propostas, encontrando espaços políticos e liderando a agenda política lá onde seja fundamental fazê-lo” até à realização do próximo ato eleitoral.
-0- PANA CS/IZ 18fev2013