PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição boicota presidenciais de junho de 2014 na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU) recusa-se a participar nas eleições presidenciais de sábado 21 de junho de 2014 na Mauritânia, anuncia uma declaração sua divulgada sábado último à noite em Nouakchott.
O FNDU, coletivo de 17 partidos políticos, dez centrais sindicais e várias dezenas de organizações da sociedade civil e personalidades independentes, considera que este escrutínio "não é consensual e não leva nenhuma resposta satisfatória à crise política que atravessa a Mauritânia".
Nas últimas semanas, os três principais pólos da vida política na Mauritânia, designadamente o poder executivo, a Coligação Para uma Alternância Pacífica (CAP, oposição radical) e o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), não conseguiram estabelecer um diálogo visando criar condições para eleições presidenciais "consensuais, abertas e transparentes".
Para o FNUD, "o diálogo iniciado nas últimas semanas está num impasse devido à recusa do poder executivo de aceitar a ideia dum calendário eleitoral consensual, condição para a aplicação de todos os eventuais pontos de acordo de possa nascer a concertação".
Quarta-feira, o ministério mauritano da Comunicação e porta-voz do Governo afirmou a disposição das autoridades a continuar um diálogo "sem linhas vermelhas e sem tabús" a fim de criar condições para eleições presidenciais consensuais, abertas, democráticas e transparentes”.
Contudo, deplorou a ausência da mesma vontade no FNDU.
O Presidente da República cessante, Mohamed Ould Abdel Aziz, declarou a sua candidatura a este escrutínio.
Ex-general, o atual chefe de Estado mauritano chegou ao poder a 6 de agosto de 2008, através de um golpe de Estado em 2008 contra o então Presidente democraticamente eleito, Sidi Ould Cheikh Abdallahi.
Ganhou depois as presidenciais na primeira volta organizada a 18 de julho de 2009 com base num acordo assinado com as principais forças políticas do país em Dakar (Senegal) a 02 de junho de 2009.
A oposição mauritana continua a criticar o Presidente Ould Abdel Aziz "por não aplicar várias cláusulas do acordo de Dakar", o que cria uma crise de confiança entre os atores políticos, segundo observadores da cena política da Mauritânia.
-0-PANA SAS/BEH/MAR/DD 05maio2014
O FNDU, coletivo de 17 partidos políticos, dez centrais sindicais e várias dezenas de organizações da sociedade civil e personalidades independentes, considera que este escrutínio "não é consensual e não leva nenhuma resposta satisfatória à crise política que atravessa a Mauritânia".
Nas últimas semanas, os três principais pólos da vida política na Mauritânia, designadamente o poder executivo, a Coligação Para uma Alternância Pacífica (CAP, oposição radical) e o Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), não conseguiram estabelecer um diálogo visando criar condições para eleições presidenciais "consensuais, abertas e transparentes".
Para o FNUD, "o diálogo iniciado nas últimas semanas está num impasse devido à recusa do poder executivo de aceitar a ideia dum calendário eleitoral consensual, condição para a aplicação de todos os eventuais pontos de acordo de possa nascer a concertação".
Quarta-feira, o ministério mauritano da Comunicação e porta-voz do Governo afirmou a disposição das autoridades a continuar um diálogo "sem linhas vermelhas e sem tabús" a fim de criar condições para eleições presidenciais consensuais, abertas, democráticas e transparentes”.
Contudo, deplorou a ausência da mesma vontade no FNDU.
O Presidente da República cessante, Mohamed Ould Abdel Aziz, declarou a sua candidatura a este escrutínio.
Ex-general, o atual chefe de Estado mauritano chegou ao poder a 6 de agosto de 2008, através de um golpe de Estado em 2008 contra o então Presidente democraticamente eleito, Sidi Ould Cheikh Abdallahi.
Ganhou depois as presidenciais na primeira volta organizada a 18 de julho de 2009 com base num acordo assinado com as principais forças políticas do país em Dakar (Senegal) a 02 de junho de 2009.
A oposição mauritana continua a criticar o Presidente Ould Abdel Aziz "por não aplicar várias cláusulas do acordo de Dakar", o que cria uma crise de confiança entre os atores políticos, segundo observadores da cena política da Mauritânia.
-0-PANA SAS/BEH/MAR/DD 05maio2014