PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição aproveita a rua antes de diálogo com poder
Lomé, Togo (PANA) - Militantes da oposição togolesa saíram novamente às ruas para reclamar pelo regresso à Constituição de 1992 ou pela retirada Presidente da República, Faure Gnassingbé, do poder, antes das negociações a ocorrerem nos próximos dias, constatou a PANA.
"Vamos apresentar-nos às discussões com a única arma que temos: a mobilização popular", declarou à imprensa o presidente da Aliança Nacional para a Mudança (ANC), Jean-Pierre Fabre, líder da oposição no termo duma marcha que, quarta-feira, mobilizou multidões nas ruas da capital togolesa, Lomé.
Após regressarem, há dias, de Paris, em França, onde se reuniram com o presidente em exercício da União Africana (UA) e Presidente guineense, Alpha Condé, os líderes da oposição querem manifestar a sua solidariedade e sua determinação à frente do regime de Faure Gnassingbé que faz resistência, apesar das manifestações que contestam o seu regime.
A coligação dos 14 partidos que formam um bloco contra o regime no poder, colocou, durante discussões com Alpha Condé, pressupostos, nomeadamente a libertação dos militantes da oposição condenados durante manifestações políticas e os condenados no quadro dos chamados casos de incêndio nos mercados de Lomé de Kara desde 2013.
Fazem igualmente parte destes desideratos o levantamento da interdição de manifestar que paira nas cidade de Sokodé, Bafilo e Mango (norte do país), e medidas de apaziguamento para favorecer uma serenidade.
Manifestações da oposição vão ainda decorrer até sábado para perfazerem os três dias programados para esta semana.
A oposição togolesa, há quatro meses, reclama por reformas políticas, pelo voto da diáspora bem como pela revisão do quadro eleitoral para haver cada vez mais democracia e por uma alternância no Togo.
O balanço destes eventos, desde então, é já de 15 mortos, incluindo crianças e elementos das forças de segurança.
-0- PANA FAA/TBM/MAR/DD 1dez2017
"Vamos apresentar-nos às discussões com a única arma que temos: a mobilização popular", declarou à imprensa o presidente da Aliança Nacional para a Mudança (ANC), Jean-Pierre Fabre, líder da oposição no termo duma marcha que, quarta-feira, mobilizou multidões nas ruas da capital togolesa, Lomé.
Após regressarem, há dias, de Paris, em França, onde se reuniram com o presidente em exercício da União Africana (UA) e Presidente guineense, Alpha Condé, os líderes da oposição querem manifestar a sua solidariedade e sua determinação à frente do regime de Faure Gnassingbé que faz resistência, apesar das manifestações que contestam o seu regime.
A coligação dos 14 partidos que formam um bloco contra o regime no poder, colocou, durante discussões com Alpha Condé, pressupostos, nomeadamente a libertação dos militantes da oposição condenados durante manifestações políticas e os condenados no quadro dos chamados casos de incêndio nos mercados de Lomé de Kara desde 2013.
Fazem igualmente parte destes desideratos o levantamento da interdição de manifestar que paira nas cidade de Sokodé, Bafilo e Mango (norte do país), e medidas de apaziguamento para favorecer uma serenidade.
Manifestações da oposição vão ainda decorrer até sábado para perfazerem os três dias programados para esta semana.
A oposição togolesa, há quatro meses, reclama por reformas políticas, pelo voto da diáspora bem como pela revisão do quadro eleitoral para haver cada vez mais democracia e por uma alternância no Togo.
O balanço destes eventos, desde então, é já de 15 mortos, incluindo crianças e elementos das forças de segurança.
-0- PANA FAA/TBM/MAR/DD 1dez2017