PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição apresenta candidato único às presidenciais de 2019 na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Vários líderes de uma Aliança Eleitoral da Oposição Democrática (AEOD) na Mauritânia anunciaram "uma estratégia, um programa e um candidato comum" na perspetiva das eleições presidenciais de 2019.
Para além dos partidos políticos, esta aliança, criada pouco antes das eleições legislativas, regionais e autárquicas de setembro passado, compreendem igualmente organizações da sociedade civil, centrais sindicais e personalidades independentes.
A nova estratégia foi apresentada quinta-feira, durante uma conferência de imprensa, em Nouakchott, 48 horas depois da divulgação de um apelo do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para a cessão de uma iniciativa visando modificar os artigos 26, 28 e 99 da Constituição de 20 de julho de 1991, revista por via de referendo a 25 de junho de 2006, para limitar mandatos presidenciais.
Além da candidatura única, a aposta para o coletivo da oposição é doravante "criar condições de um clima político apaziguado favorável à organização de eleições presidenciais democráticas, transparentes, livres, suscetíveis de conduzir a uma alternância pacífica", declarou Mohamed Ould Maouloud, líder da União das Forças de Progresso (UFP) e presidente em exercício da AEOD.
Nesta perspetiva, o coletivo da oposição reivindica "uma reforma da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), a abertura da imprensa do Estado, a neutralidade da Administração o não-uso dos meios do Estado para fins partidários".
Durante a reunião, a oposição efetuou um diagnóstico catastrófico da situação, incluindo o facto de a maioria da população estar mantida numa extrema pobreza devido a más opções políticas dos últimos 40 anos.
As eleições presidenciais estão previstas na Mauritânia para abril a junho de 2019, sem a participação do Presidente em exercício.
-0- PANA SAS/BEH/SOC/MAR/IZ 18janeiro2019
Para além dos partidos políticos, esta aliança, criada pouco antes das eleições legislativas, regionais e autárquicas de setembro passado, compreendem igualmente organizações da sociedade civil, centrais sindicais e personalidades independentes.
A nova estratégia foi apresentada quinta-feira, durante uma conferência de imprensa, em Nouakchott, 48 horas depois da divulgação de um apelo do Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, para a cessão de uma iniciativa visando modificar os artigos 26, 28 e 99 da Constituição de 20 de julho de 1991, revista por via de referendo a 25 de junho de 2006, para limitar mandatos presidenciais.
Além da candidatura única, a aposta para o coletivo da oposição é doravante "criar condições de um clima político apaziguado favorável à organização de eleições presidenciais democráticas, transparentes, livres, suscetíveis de conduzir a uma alternância pacífica", declarou Mohamed Ould Maouloud, líder da União das Forças de Progresso (UFP) e presidente em exercício da AEOD.
Nesta perspetiva, o coletivo da oposição reivindica "uma reforma da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), a abertura da imprensa do Estado, a neutralidade da Administração o não-uso dos meios do Estado para fins partidários".
Durante a reunião, a oposição efetuou um diagnóstico catastrófico da situação, incluindo o facto de a maioria da população estar mantida numa extrema pobreza devido a más opções políticas dos últimos 40 anos.
As eleições presidenciais estão previstas na Mauritânia para abril a junho de 2019, sem a participação do Presidente em exercício.
-0- PANA SAS/BEH/SOC/MAR/IZ 18janeiro2019