PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição apela à greve geral na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Dinâmica da Oposição, o G7 e a Frente Antidiálogo, três plataformas da oposição política na RD Congo, apelaram sexta-feira à população congolesa a observar uma greve geral a 16 de fevereiro próximo para manifestar o seu engajamento com a Constituição numa altura em que eleições presidenciais estão previstas no país para novembro de 2016.
« Neste dia, cada um é apelado a ficar em casa, a não ir ao trabalho e a não enviar os seus filhos à escola, bem como a mobilizar-se para lançar uma séria advertência a (Presidente Joseph) Kabila e a todos os que são tentados pela violação da nossa Constituição para ficar no poder eternamente », sublinha uma mensagem transmitida sexta-feira à PANA.
Para a oposição, esta greve geral tem igualmente como objetivo honrar a memória das vítimas da “barbaria” de 16 de fevereiro, lembrar a Joseph Kabila, enquanto Presidente da República, que é o garante da Constituição e que, por este facto, ele deve respeitá-la e fazê-la respeitar por todos.
Ela indicou que se trata, igualmente, de recusar o terceiro mandato, a presidência eterna e a violação da Constituição, bem como para apoiar a organização das eleições presidenciais nos prazos constitucionais e a alternância política, mas também para denunciar os atentados às liberdades fundamentais do povo que lhe são garantidas pela Constituição.
"A RD Congo é o nosso património comum. Nós temos o dever sagrado de lutar, sem medo, para que a democracia, a paz, a segurança e o desenvolvimento se instalem no país de forma duradoura", defende a oposição.
"Há 24 anos, a 16 de fevereiro de 1992, mais de dois milhões de mulheres e homens tiveram a coragem de se levantar para reclamar a reabertura da Conferência Nacional Soberana, uma esperança para a instauração da democracia e um Estado de direito na RD Congo. A manifestação organizada neste sentido pela Igreja Catolítca terminou num banho de sangue. Eles tiveram êxito", concluiu a mensagem dos opositores ao regime de Joseph Kabila.
-0- KON/IS/MAR/MAR/TON 12fevereiro2016
« Neste dia, cada um é apelado a ficar em casa, a não ir ao trabalho e a não enviar os seus filhos à escola, bem como a mobilizar-se para lançar uma séria advertência a (Presidente Joseph) Kabila e a todos os que são tentados pela violação da nossa Constituição para ficar no poder eternamente », sublinha uma mensagem transmitida sexta-feira à PANA.
Para a oposição, esta greve geral tem igualmente como objetivo honrar a memória das vítimas da “barbaria” de 16 de fevereiro, lembrar a Joseph Kabila, enquanto Presidente da República, que é o garante da Constituição e que, por este facto, ele deve respeitá-la e fazê-la respeitar por todos.
Ela indicou que se trata, igualmente, de recusar o terceiro mandato, a presidência eterna e a violação da Constituição, bem como para apoiar a organização das eleições presidenciais nos prazos constitucionais e a alternância política, mas também para denunciar os atentados às liberdades fundamentais do povo que lhe são garantidas pela Constituição.
"A RD Congo é o nosso património comum. Nós temos o dever sagrado de lutar, sem medo, para que a democracia, a paz, a segurança e o desenvolvimento se instalem no país de forma duradoura", defende a oposição.
"Há 24 anos, a 16 de fevereiro de 1992, mais de dois milhões de mulheres e homens tiveram a coragem de se levantar para reclamar a reabertura da Conferência Nacional Soberana, uma esperança para a instauração da democracia e um Estado de direito na RD Congo. A manifestação organizada neste sentido pela Igreja Catolítca terminou num banho de sangue. Eles tiveram êxito", concluiu a mensagem dos opositores ao regime de Joseph Kabila.
-0- KON/IS/MAR/MAR/TON 12fevereiro2016