PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição angolana denuncia tratamento diferenciado nos media estatais
Luanda, Angola (PANA) - O principal partido da oposição em Angola protestou junto do Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS), órgão regulador da imprensa, contra o que chama de "tratamento diferenciado" nos medida estatais no país, soube-se de fonte partidária.
Segundo uma nota divulgada quarta-feira pelo grupo parlamentar da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), o partido de Isaías Samakuva dirigiu um protesto formal ao CNCS para queixar-de da "postura parcial" da imprensa pública.
Neste seu protesto formal, UNITA diz ter constatado na postura da Comunicação Social pública um “tratamento diferenciado” a favor do partido no poder, o MPLA, nesta fase de pré-campanha para as eleições gerais de agosto deste ano.
Em causa está, nomeadamente, a cobertura noticiosa da pré-campanha eleitoral feita pela Televisão Pública de Angola (TPA) e pelo diário estatal Jornal de Angola, que a UNITA acusa de penalizar “as outras formações partidárias, numa clara violação à Constituição e à Lei”.
O partido diz ter endereçado, igualmente, notas de protesto às direções daqueles dois órgãos estatais de Comunicação Social.
A cobertura mediática dos últimos dias em Angola foi marcada pelo lançamento da pré-campanha eleitoral do candidato presidencial do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), João Manuel Gonçalves Lourenço.
O candidato do MPLA, que é igualmente seu vice-presidente e atual ministro da Defesa de Angola, visitou entre 17 e 20 deste mês as províncias da Huíla (centro-sul) e da Lunda-Norte (leste), onde realizou comícios populares com mobilização de milhares de aderentes.
Até agora, o partido no poder foi o único a apresentar publicamente as listas dos seus candidatos a deputados para próximas eleições gerais.
Mas a UNITA diz haver a necessidade de se pôr cobro à "utilização abusiva e escandalosa" dos órgãos públicos de Comunicação Social, e exorta o Governo e o MPLA a abraçarem atos conformados ao Estado de Direito e deixarem de "interferir na gestão da Comunicação Social pública e no condicionamento do trabalho dos jornalistas”.
Por causa dessa interferência, os jornalistas são “obrigados a violar a Lei e a deontologia profissional para salvaguardarem os seus empregos”, refere a nota do grupo parlamentar da UNITA.
-0- PANA IZ 23fev2017
Segundo uma nota divulgada quarta-feira pelo grupo parlamentar da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), o partido de Isaías Samakuva dirigiu um protesto formal ao CNCS para queixar-de da "postura parcial" da imprensa pública.
Neste seu protesto formal, UNITA diz ter constatado na postura da Comunicação Social pública um “tratamento diferenciado” a favor do partido no poder, o MPLA, nesta fase de pré-campanha para as eleições gerais de agosto deste ano.
Em causa está, nomeadamente, a cobertura noticiosa da pré-campanha eleitoral feita pela Televisão Pública de Angola (TPA) e pelo diário estatal Jornal de Angola, que a UNITA acusa de penalizar “as outras formações partidárias, numa clara violação à Constituição e à Lei”.
O partido diz ter endereçado, igualmente, notas de protesto às direções daqueles dois órgãos estatais de Comunicação Social.
A cobertura mediática dos últimos dias em Angola foi marcada pelo lançamento da pré-campanha eleitoral do candidato presidencial do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), João Manuel Gonçalves Lourenço.
O candidato do MPLA, que é igualmente seu vice-presidente e atual ministro da Defesa de Angola, visitou entre 17 e 20 deste mês as províncias da Huíla (centro-sul) e da Lunda-Norte (leste), onde realizou comícios populares com mobilização de milhares de aderentes.
Até agora, o partido no poder foi o único a apresentar publicamente as listas dos seus candidatos a deputados para próximas eleições gerais.
Mas a UNITA diz haver a necessidade de se pôr cobro à "utilização abusiva e escandalosa" dos órgãos públicos de Comunicação Social, e exorta o Governo e o MPLA a abraçarem atos conformados ao Estado de Direito e deixarem de "interferir na gestão da Comunicação Social pública e no condicionamento do trabalho dos jornalistas”.
Por causa dessa interferência, os jornalistas são “obrigados a violar a Lei e a deontologia profissional para salvaguardarem os seus empregos”, refere a nota do grupo parlamentar da UNITA.
-0- PANA IZ 23fev2017