PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição ameaça sair às ruas no Togo
Lomé, Togo (PANA)- A oposição togolesa vai ainda ocupar a rua de 20 e 21 de setembro próximo para reclamar por reformas, depois de fracassarem os debates no Parlamento a 15 de setembro sobre um texto de revisão constitucional, indica um comunicado dos partidos políticos transmitido à PANA em Lomé.
Para este novo encontro na rua, depois de o de 19 de agosto último e os de 6 e 7 de setembro, os 14 partidos políticos que se cligaram, optam pelo slogan "basta, devolvam-nos a nossa Constituição".
Este movimento pretende "exigir" o regresso à Constituição original de 14 de outubro de 1992, a revisão do quadro eleitoral e a instauração do direito de voto dos Togoleses do estrangeiro, ra libertação dos militantes detidos durante as precedentes manifestações, bem como um inquérito internacional sobre as repressões pelas forças de segurança.
Sexta-feira última, os deputados próximos da maioria presidencial adotaram, em comissão e à porta fechada, um texto sobre a revisão constitucional, mas a oposição abandonou a Assembleia Nacional por falta de informações sobre as suas emendas.
Esta rejeição das emendas exigidas pela oposição levou esta última a endurecer o movimento e a voltar novamente à rua para fazer pressão sobre o regime instituído.
Desde 2006, depois do Acordo Político Global (APG), assinado entre a oposição e o poder sob a égide da comunidade internacional, a questão das reformas criou vivas tensões entre os atores políticos que já não confiam uns noutros.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 19set2017
Para este novo encontro na rua, depois de o de 19 de agosto último e os de 6 e 7 de setembro, os 14 partidos políticos que se cligaram, optam pelo slogan "basta, devolvam-nos a nossa Constituição".
Este movimento pretende "exigir" o regresso à Constituição original de 14 de outubro de 1992, a revisão do quadro eleitoral e a instauração do direito de voto dos Togoleses do estrangeiro, ra libertação dos militantes detidos durante as precedentes manifestações, bem como um inquérito internacional sobre as repressões pelas forças de segurança.
Sexta-feira última, os deputados próximos da maioria presidencial adotaram, em comissão e à porta fechada, um texto sobre a revisão constitucional, mas a oposição abandonou a Assembleia Nacional por falta de informações sobre as suas emendas.
Esta rejeição das emendas exigidas pela oposição levou esta última a endurecer o movimento e a voltar novamente à rua para fazer pressão sobre o regime instituído.
Desde 2006, depois do Acordo Político Global (APG), assinado entre a oposição e o poder sob a égide da comunidade internacional, a questão das reformas criou vivas tensões entre os atores políticos que já não confiam uns noutros.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 19set2017