PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição acusa Presidente sul-africano de perjúrio
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - A oposição oficial da Aliança Democrática (DA) acusou, esta quinta-feira, o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, de perjúrio.
Esta acusação segue-se à decisão do Alto Tribunal de Gauteng, que rejeitou quarta-feira um pedido de Zuma para a revisão do relatório da ex-provedora da Justiça, Thuli Madonsela.
Zuma tentou impedir a publicação deste relatório que faz graves revelações implicando o Presidente, os membros da sua família e os seus amigos num grande escândalo de corrupção.
O Tribunal julgou por unanimidade que o relatório seja mantido tal como está e que a conduta do Presidente na sua tentativa de bloquear a sua publicação constituía uma "violação do processo judicial" e uma tentativa de "entravar uma obrigação constitucional do gabinete da provedora".
O tribunal ordenou igualmente a Zuma o pagamento das custas da sua tentativa infrutífera de impedir a publicação do relatório bem como as custas do processo de revisão estimadas em 440 mil dólares americanos.
O chefe da DA, Msumi Maimane criticou "a sinistra tentativa de Zuma de induzir os tribunais em erro, abusar do processo judicial e subverter a lei e a Constituição da República".
"Esta derrota de Zuma é uma vitória histórica para o povo da África do Sul. Durante muito tempo, os Sul-africanos tiveram de pagar do seu próprio bolso a extravagante fatura judicial do Presidente que, em vez de dirigir um país, passa a maior parte do seu tempo nos tribunais, abusando do processo judicial para se manter com os seus amigos e a sua família no poder e evitar a prisão", declarou Maimane.
Sublinhou que é a primeira vez, desde o advento da democracia em 1994, que um Presidente em exercício é intimado a pagar pessoalmente as custas judiciais.
"Jacob Zuma vai sofrer as consequências destas desonestidades, pouco importa o tempo que levará a adiar as audiências. Cabe doravante ao Parlamento, à Polícia e à Comissão de Inquérito levar este caso diante da Justiça", acrescentou.
-0- PANA CU/VAO/FJG/IS/MAR/IZ 14dez2017
Esta acusação segue-se à decisão do Alto Tribunal de Gauteng, que rejeitou quarta-feira um pedido de Zuma para a revisão do relatório da ex-provedora da Justiça, Thuli Madonsela.
Zuma tentou impedir a publicação deste relatório que faz graves revelações implicando o Presidente, os membros da sua família e os seus amigos num grande escândalo de corrupção.
O Tribunal julgou por unanimidade que o relatório seja mantido tal como está e que a conduta do Presidente na sua tentativa de bloquear a sua publicação constituía uma "violação do processo judicial" e uma tentativa de "entravar uma obrigação constitucional do gabinete da provedora".
O tribunal ordenou igualmente a Zuma o pagamento das custas da sua tentativa infrutífera de impedir a publicação do relatório bem como as custas do processo de revisão estimadas em 440 mil dólares americanos.
O chefe da DA, Msumi Maimane criticou "a sinistra tentativa de Zuma de induzir os tribunais em erro, abusar do processo judicial e subverter a lei e a Constituição da República".
"Esta derrota de Zuma é uma vitória histórica para o povo da África do Sul. Durante muito tempo, os Sul-africanos tiveram de pagar do seu próprio bolso a extravagante fatura judicial do Presidente que, em vez de dirigir um país, passa a maior parte do seu tempo nos tribunais, abusando do processo judicial para se manter com os seus amigos e a sua família no poder e evitar a prisão", declarou Maimane.
Sublinhou que é a primeira vez, desde o advento da democracia em 1994, que um Presidente em exercício é intimado a pagar pessoalmente as custas judiciais.
"Jacob Zuma vai sofrer as consequências destas desonestidades, pouco importa o tempo que levará a adiar as audiências. Cabe doravante ao Parlamento, à Polícia e à Comissão de Inquérito levar este caso diante da Justiça", acrescentou.
-0- PANA CU/VAO/FJG/IS/MAR/IZ 14dez2017