PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição acusa Governo de falhar metas de desenvolvimento de Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O presidente do Movimento para a Democracia (MPD, oposição), Carlos Veiga, acusou domingo em Lisboa (Portugal) o Governo do arquipélago de ter falhado nos objectivos políticos e sociais que traçou para a Legislatura que termina em 2011.
Num encontro com militantes e simpatizantes do MPD, realizado na Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Carenque, na Amadora, Carlos Veiga considerou que, no final do ano de 2009, o diagnóstico é negativo e que Cabo Verde está muito longe das metas traçadas pelo Governo do primeiro-ministro José Maria Neves.
Neste sentido, o líder do maior partido da oposição defendeu "uma nova política económica" que, segundo ele, não comprometa o desenvolvimento de Cabo Verde.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Veiga sublinhou que nenhuma das três metas traçadas pelo Governo cabo-verdiano no início do seu mandato foi alcançada.
"Previa-se um desemprego abaixo de 10 por cento, está em 23 por cento e para os jovens em 46 por cento.
Previa-se uma redução da pobreza para cerca de 10 por cento, está em mais de 20 por cento, previa-se um crescimento da economia superior a 10 por cento, está em 3,5 por cento.
Nessas três metas fundamentais, o Governo falhou", acusou.
Carlos Veiga responsabilizou ainda o executivo liderado por José Maria Neves pelos actuais problemas de segurança, acusando o próprio primeiro-ministro de agora, tardiamente, reconhecer o problema.
O antigo primeiro-ministro cabo-verdiano (1991-2000) defende a necessidade duma mudança de paradigma económico que, em vez de apostar no triângulo "importação, consumo e ajuda à dívida", deve apostar "no triângulo produção, exportação e atracção de investimento".
"Só por essa via é que nos vamos desenvolver", afirmou Carlos Veiga, acrescentando que não é admissível que as unidades hoteleiras instaladas no país não consumam "nem sequer um prego" produzido em Cabo Verde.
Carlos Veiga apontou também o endividamento público que já ultrapassa 90 por cento do PIB e um défice orçamental na ordem dos 12 por cento como sinais claros do declínio económico do país.
"É necessário inflectir completamente o sentido da política económica sob pena de nos endividarmos cada vez mais sem reduzir o desemprego e não alcançarmos as metas de desenvolvimento económico de que necessitamos", reiterou.
O líder do maior partido da oposição encontra-se em Portugal para assinalar o 19º aniversário das primeiras eleições pluralistas em Cabo Verde (13 de Janeiro de 1991), ganhas pelo MPD com maioria qualificada.
Num encontro com militantes e simpatizantes do MPD, realizado na Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Carenque, na Amadora, Carlos Veiga considerou que, no final do ano de 2009, o diagnóstico é negativo e que Cabo Verde está muito longe das metas traçadas pelo Governo do primeiro-ministro José Maria Neves.
Neste sentido, o líder do maior partido da oposição defendeu "uma nova política económica" que, segundo ele, não comprometa o desenvolvimento de Cabo Verde.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Veiga sublinhou que nenhuma das três metas traçadas pelo Governo cabo-verdiano no início do seu mandato foi alcançada.
"Previa-se um desemprego abaixo de 10 por cento, está em 23 por cento e para os jovens em 46 por cento.
Previa-se uma redução da pobreza para cerca de 10 por cento, está em mais de 20 por cento, previa-se um crescimento da economia superior a 10 por cento, está em 3,5 por cento.
Nessas três metas fundamentais, o Governo falhou", acusou.
Carlos Veiga responsabilizou ainda o executivo liderado por José Maria Neves pelos actuais problemas de segurança, acusando o próprio primeiro-ministro de agora, tardiamente, reconhecer o problema.
O antigo primeiro-ministro cabo-verdiano (1991-2000) defende a necessidade duma mudança de paradigma económico que, em vez de apostar no triângulo "importação, consumo e ajuda à dívida", deve apostar "no triângulo produção, exportação e atracção de investimento".
"Só por essa via é que nos vamos desenvolver", afirmou Carlos Veiga, acrescentando que não é admissível que as unidades hoteleiras instaladas no país não consumam "nem sequer um prego" produzido em Cabo Verde.
Carlos Veiga apontou também o endividamento público que já ultrapassa 90 por cento do PIB e um défice orçamental na ordem dos 12 por cento como sinais claros do declínio económico do país.
"É necessário inflectir completamente o sentido da política económica sob pena de nos endividarmos cada vez mais sem reduzir o desemprego e não alcançarmos as metas de desenvolvimento económico de que necessitamos", reiterou.
O líder do maior partido da oposição encontra-se em Portugal para assinalar o 19º aniversário das primeiras eleições pluralistas em Cabo Verde (13 de Janeiro de 1991), ganhas pelo MPD com maioria qualificada.